BRASÍLIA - Maior legenda da base governista, o PMDB deflagrou na semana passada um novo e voraz processo de barganha política depois que o Planalto reafirmou que o partido é 'o aliado fundamental do PT na disputa de 2010'. Mal nas presidências do Senado e da Câmara, com José Sarney (AP) e Michel Temer (SP) tendo de pilotar escândalos patrocinados por deputados e senadores - uso de passagens por terceiros, verbas indenizatórias e pagamento de horas extras, por exemplo -, o PMDB passou a pressionar o Planalto em três frentes para se manter na negociação do apoio à candidatura ao Planalto da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff: quer o lugar do ministro José Múcio (Relações Institucionais), mais cargos para aliados e a revisão de exonerações na estatal Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) que atingiram afilhados peemedebistas.
A bateria de reivindicações foi tão bem orquestrada que, na quarta-feira passada, a própria ministra Dilma tomou café da manhã com o senador Gim Argello (PTB-DF), um parlamentar que virou aliado incondicional do grupo Sarney-Renan Calheiros (PMDB-AL), que hoje dá as cartas no Senado. Na quinta-feira foi a vez do próprio presidente Lula chamar Sarney e Temer para um jantar no Alvorada. Para esta semana está previsto um jantar de todos os senadores peemedebistas com Lula. Na próxima semana, a reunião do Conselho Político.
No encontro entre Dilma e Argello, ocorrido na casa da ministra, os dois conversaram sobre a doença da ministra e o tratamento, mas os assuntos de fundo levados pelo parlamentar foram outros: um rosário de queixas contra o ministro Múcio, ataques ao brigadeiro Cleonilson Nicácio, que está profissionalizando as diretorias da Infraero, ameaça de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), acusações contra o ministro Tarso Genro (Justiça) e até um pedido de cargos para o senador Almeida Lima (PMDB-SE), presidente da Comissão de Orçamento. O senador é apontado como um 'aliado fundamental', que precisa 'ter mais que um carguinho na direção dos Correios', disse ao Estado um senador peemedebista.
Sobre a Infraero, as lideranças do PMDB têm dito que o governo precisa optar entre defenestrar 'os afilhados dos aliados que rendem votos' e os técnicos do brigadeiro Nicácio. O problema é que o brigadeiro aprovou sem alarde, no dia 17 de abril, um estatuto que blinda a empresa contra as indicações partidárias e gerou uma lista de 95 'empregos políticos' a implodir.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A bateria de reivindicações foi tão bem orquestrada que, na quarta-feira passada, a própria ministra Dilma tomou café da manhã com o senador Gim Argello (PTB-DF), um parlamentar que virou aliado incondicional do grupo Sarney-Renan Calheiros (PMDB-AL), que hoje dá as cartas no Senado. Na quinta-feira foi a vez do próprio presidente Lula chamar Sarney e Temer para um jantar no Alvorada. Para esta semana está previsto um jantar de todos os senadores peemedebistas com Lula. Na próxima semana, a reunião do Conselho Político.
No encontro entre Dilma e Argello, ocorrido na casa da ministra, os dois conversaram sobre a doença da ministra e o tratamento, mas os assuntos de fundo levados pelo parlamentar foram outros: um rosário de queixas contra o ministro Múcio, ataques ao brigadeiro Cleonilson Nicácio, que está profissionalizando as diretorias da Infraero, ameaça de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), acusações contra o ministro Tarso Genro (Justiça) e até um pedido de cargos para o senador Almeida Lima (PMDB-SE), presidente da Comissão de Orçamento. O senador é apontado como um 'aliado fundamental', que precisa 'ter mais que um carguinho na direção dos Correios', disse ao Estado um senador peemedebista.
Sobre a Infraero, as lideranças do PMDB têm dito que o governo precisa optar entre defenestrar 'os afilhados dos aliados que rendem votos' e os técnicos do brigadeiro Nicácio. O problema é que o brigadeiro aprovou sem alarde, no dia 17 de abril, um estatuto que blinda a empresa contra as indicações partidárias e gerou uma lista de 95 'empregos políticos' a implodir.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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