quarta-feira, 24 de junho de 2009

Comunidades do Rio Mamuru vão participar de mapeamento da região

O Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará (Ideflor) realiza hoje (24), no município de Juruti, uma reunião com representantes do poder público local e das comunidades que vivem no entorno do Rio Mamuru, no oeste paraense. O objetivo do encontro será planejar, junto com a população, a expedição que será realizada na região a partir do dia 6 de julho, quando será desenvolvido o trabalho de mapeamento participativo no local.

Mapeamento – Durante a expedição pelo Rio Mamuru, técnicos do Ideflor visitarão as comunidades, que escolherão seus representantes para fazer parte do mapeamento participativo. O objetivo da ação será mapear áreas específicas que poderão ser utilizadas, por exemplo, para fins extrativistas, tendo como base os mapas do Instituto e informações dos comunitários. “A localização exata dessas áreas vai subsidiar o plano de uso da região, ou seja, que atividades econômicas serão desenvolvidas em determinados locais, seja em um PAEX (projeto de assentamento extrativista) ou RESEX (reserva extrativista)”, explica Daniel Francêz, Gerente de Outorga Florestal do Ideflor.

A partir do trabalho que será desenvolvido junto às comunidades do Rio Mamuru, será possível promover a regularização fundiária da região, além da melhoria da qualidade de vida da população, através da renda gerada com a utilização sustentável dos recursos naturais. A expedição deve durar aproximadamente dez dias.
(Fonte:Ideflor)

Um comentário:

Jubal Cabral Filho disse...

Caro editor,
espero, com ansiedade e preocupação, que os órgãos que cuidam de provável RESEX ou PROEX, ou o EX que seja implantado em qualquer lugar deste Pará tenham a capacidade de escutar os anseios minerários antes de decretar este tipo de engessamento para um dos mais completos tipos de empreendimento sustentável do país, que é a mineração.
Não se pode imaginar que sejam imobilizados os recursos naturais do sub-solo, sem um estudo criterioso e detalhado a partir dos trabalhos geológicos realizados.
Infelizmente, no Pará, os gritos minerários ainda estão bastante roucos, posto que não existe, a nível de estado, um órgão que cuide da formalização e incentivo da mineração.
Continuo a exigir que a área ambiental caminhe sempre com igualdade em qualquer atividade exploratória no estado.