sexta-feira, 19 de junho de 2009
Entidades ruralistas reagem ao boicote da carne
Uma nota oficial assinada ontem por 14 entidades que representam o setor produtivo, trabalhadores e a sociedade civil do Estado abre fogo contra o embargo imposto pelo Ministério Público Federal à comercialização de gado criado em propriedades sem licenciamento ambiental ou com pendências trabalhistas.
O principal argumento levantado pela nota é que a proposição do MPF no Estado fere o Artigo 5º da Constituição Federal, que diz que 'todos são iguais perante a lei'.
Para as entidades, o momento é de 'perplexidade e indignação' diante do que chamam de materialização do 'engessamento econômico desta região'. A nota oficial traça um comparativo de que em todo o mundo 'os produtores de alimentos recebem o reconhecimento da sociedade e dos poderes constituídos. Aqui, são rotulados de vigaristas e bandidos, inclusive por autoridades que desmerecem e desonram a função que exercem'.
No texto, relatam que a política federal dos anos 70 foi de integrar a Amazônia e colonizá-la. Havia até a exigência legal para obtenção de títulos de terra para desmatar 50% da área pretendida, com apoio da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Banco Mundial, bancos do Brasil e da Amazônia, por meio de programas como o PIN, Proterra e Poloamazônia.
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