O jornalista Paulo Bemerguy, titular do blog Espaço Aberto, alinha os motivos da aliança PT/PMDB no Pará está indo para o brejo, mais rapidamente do que muita gente pensava:
O problema todo, ao que parece, é a reaproximação com o PMDB.
O partido já entregou o comando da Sespa – inclusive todas as regionais.
Quem assumiu foi um petista.
O PMDB também já debandou do Hospital Ofir Loyola.
Quem assumiu foi um médico indicado pela governadora, ou seja, pelo PT.
O PMDB de Jader Barbalho também não indicou ninguém para assumir a Adepará, após a saída de Rubens Brito, sob a suspeita de irregularidades.
Quem assumiu foi um petista de carteirinha, Aliomar Arapiraca da Silva.
O PMDB também está quase fora do Detran, depois da saída de Lívio Assis.
Até hoje, a autarquia é dirigida por um interino, Alberto Campos da Silva. A efetivação dele como diretor-geral está encruada por um motivo essencial: é herança do tucanato.
O que sobra para o PMDB?
Sobram a Secretaria de Obras, sob o secretário Francisco das Chagas Melo Filho, o Chicão, e a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), comandada por Eduardo Ribeiro.
A Seop só tem dinheiro para construir obrinhas de araque – e olhe lá.
A Cosanpa administra uma enorme inadimplência e em alguns municípios, como Santarém, é alvo de repulsas e contrariedades.
Por tudo isso é que a aliança do governo Ana Júlia com o PMDB de Jader firma-se cada vez mais com uma ficção.
E a continuar assim, não adiantará nem a intervenção de Brasília.
Nenhum comentário:
Postar um comentário