terça-feira, 16 de junho de 2009
Semab perde orçamento e PSB emplaca mais um
Com apenas um vereador na Câmara, o PSB que já detém o comando da secretaria de turismo, passa a comandar a recem-criada coordenadoria de integração regional, um cargo desnecessário, é claro, mas que mostra que o partido de Reginaldo Campos tem mais prestígio do que o PDT, que apesar de manter a Semad e a Semab, teve que engolir a criação da secretaria de produção familiar subtraindo parte do orçamento daquela secretaria.
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Um comentário:
Sr Editor
Não se trata de implicância, querer ser do contra, provocar desconfôrto, absolutamente nada disso.
Apenas uma constatação de fatos e uma explicação se é que ela pode ser dada pelos nossos dirigentes municipais.
Toda vez que se cobram obras, qualquer uma delas, sempre vem uma explicação que não há verbas e que precisam obtê-las e assim conseguirem executar tal obra. Em resumo, não há dinheiro, não há recursos.
Se não há verbas, como conseguem abrir tantas novas secretarias? Com que recursos irão fazer essas secretarias se movimentarem? Afinal imagina-se que uma secretaria é composta por secretário, funcionários, equipamentos, veículos, local de trabalho, etc. Sem verba como fazer executar o trabalho proposto?
Normalmente quando não há recursos tenta-se enxugar ao máximo para que se possa diminuir os gastos. Parece que aqui andamos na contramão da economia e do bom gerenciamento, ou seja, mesmo sem dinheiro aumentamos nosso quadro com mais secretarias e mais custos.
Comparando a outros centros vemos o quanto na contramão andamos. Belém a nossa capital com quase 1.5 milhões de habitantes possue com função de secretárias tão somente 14 secretarias. A capital do Espírito Santo, Vitória uma cidade com mais de 3,5 milhões de pessoas, existem 12 ao nível de secretarias. A cidade de São Paulo a maior do País com mais de 19 milhões de pessoas existem 25 secretarias e tendo uma Secretaria de Agricultura somente. . E Santarém com 300 mil habitantes chega agora com o novo loteamento eleitoral na casa das 21 secretarias sendo que na área da Agricultura é preciso ser dividida. Isso para uma cidade que não possue verbas.
A questão é apenas entender.
Alguém já me disse que eu sou muito ingênuo em termos políticos. Tenho que dar razão a quem disse. Uma matéria que nunca fiz questão de estudar, mas apenas que me incomoda porque o meu dinheiro embutido em vários impostos é que está indo pelo ralo nessa festa do boi feita com dinheiro alheio.
Talvez a imprensa que sempre consegue as respostas nos possa elucidar como todo isso é possível.
Antenor Pereira Giovannini – aposentado que vive com salário de aposentado
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