Por Marcos Morita
Nas últimas semanas fomos surpreendidos por uma série de acidentes aéreos. O Air France AF447 com destino a Paris desapareceu no Oceano Atlântico, o Airbus A310 da Yemenia Air mergulhou no Oceano Índico e finalmente, o Tupolev 154 caiu no Teerã. Somando-se o total de vítimas chega-se ao número assustador de 548 mortes e apenas um sobrevivente, uma menina que viajava com sua mãe.
Seja pela dimensão das tragédias ou pela cobertura abrangente da mídia, acidentes aéreos são sempre motivos de muita especulação e opiniões. Consultam-se especialistas, ex-pilotos, operadores de tráfego aéreo, engenheiros. Diversas facetas são abordadas, histórias anônimas tornam-se conhecidas, familiares são entrevistados, acidentes anteriores relembrados.
Tornamo-nos especialistas em aviões, aeroportos, condições climáticas, caixas pretas. Entendemos questões complexas como tubos pitots, reverso do motor, ranhuras e comprimento mínimo de pistas de pouso, zonas de convergência intertropicais, turbulências. Até quem não tem medo de voar sente-se inseguro, tamanha cobertura e exposição.
Obviamente, toda essa situação traz grandes conseqüências para as empresas aéreas. A teoria de marketing, que divide o processo de compras em três etapas: pré-compra, encontro de serviços e pós-compra, pode nos ajudar a entender as possíveis alterações no comportamento do consumidor em momentos como esse.
A etapa pré se resume na busca de passagens com menores preços e condições de pagamento pela internet. Algumas ações são adotadas para diminuir o foco em preços. Cartões de fidelidade e crédito que acumulam milhas são bons exemplos. Aos que viajam esporadicamente, pouco ou nenhum efeito tem.
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