Já virou costume em Santarém, alguns políticos que se escondem em blogs apócrifos - e até em blogs venais facilmente identificáveis - tentarem controlar a todo custo a engrenagem do sistema de segurança e penitenciário do estado.
Como se já não bastasse a indicação política para a polícia civil na região, eis que surge agora a tentativa de controle do sistema penal por gente que quer mandar no presídio para praticar atos inconfessáveis, aqueles de estreita ligação como o mundo do crime.
Por isso, é inconcebível que o governo se deixe influenciar por manifestações orquestradas dentro e fora do presídio de Cucurunã que visam impedir o retorno da diretora afastada Eceila Menezes.
Se Eceila tem culpa no cartório, como propalam seus desafetos, o sistema penal deveria apurar tudo com a maior isenção. Se provada sua culpa, demitida sumariamente do serviço público.
O que não pode é o governo se deixar manietar por gente que não tem estatura moral ou política para indicar este ou aquele nome para ocupar direção de cargo público nessa área tão nevrálgica como é o sistema penal.
Essa gente é capaz de tudo para conseguir os seus objetivos e se o governo deixar-se amedrontar com suas patranhasteremos em Santarém um reinado do tipo Al Capone, onde tudo se faz, na hora que se quer, com quem se quer e nada é apurado.
Portanto, se a volta de Eceila representa tanto temor a detentos manipuláveis, embora não sejam estes flor que se cheire, e aos que tem interesse em comandar Cucurunã, colocando ali uma marionete, o governo deveria suspeitar que está no caminho certo, por vias oblíquoas, e deve ao invés de ceder às pressões espúrias, tocar o barco para frente.
Doa a quem doer.
Ou como diria o ressuscitado Collor, doela a quem doela.
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