quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Paulo Martins, o maior dos chefs

Lúcio Flávio Pinto

Alguns dos principais chefs do Brasil estiveram em Belém no mês passado para a 10ª edição do festival gastronômico “Ver-o-Peso da Cozinha”. Na passagem para o segundo dígito dessa história, uniram-se numa comovente homenagem a quem esteve na origem da nova onda gastronômica, não só na promoção como na revelação do valor que tem a culinária paraense. Paulo Martins, vítima de uma doença insidiosa, não pôde ir ao jantar que o homenageou, mas foi lembrado com gratidão e amizade por todos os 10 chefs, vários dos quais de origem estrangeira.
Paulo Martins não precisa mais voltar às panelas e frigideiras para confirmar seu papel pioneiro no mais recente e talvez o mais decisivo dos capítulos da história da gastronomia brasileira. Ele já é história. Conquistou um lugar único, que não pode mais ser ignorado nem contestado. Não foi presente de ninguém. Esse título não lhe caiu sobre os ombros de graça. Paulo abriu um caminho novo carregando enormes caixas de isopor com os ingredientes inusitados e fantásticos da arte paraense de fazer comida. Preparou velhos e novos pratos em muitos lugares. Primeiro no Brasil, depois no exterior. Foi submetido a todos os testes. E passou incólume, com crescente distinção e louvor.

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