sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Santarém não tem planejamento


Antenor P. Giovannini


Senhor Editor,

Uma situação previsível diante do atual quadro da cidade.
Senão vejamos:
- Não há incentivo para novos investimentos, novas empresas (aliás, nem áreas industriais delimitada têm) propiciando emprego e renda, inclusive gerando cobrança de impostos.
- Grande parte da cidade ainda não está cadastrada proporcionando condições de cobrança de IPTU.
- Há um grande número de comerciantes que não são cadastrados e conseqüentemente não recolhem impostos.
- Não temos um Plano Diretor que estabeleça diretrizes para a ocupação da cidade. Que identifique e analise as características físicas, as atividades predominantes, suas vocações, bem como seus problemas e suas potencialidades. Se existe não é aplicado.
- Não há incentivos para que se criem condições na produção de qualquer coisa exportável usando o maior trunfo que nossa cidade tem que é um porto de localização privilegiada de distancia muito mais curta do que os demais portos do País, propiciando uma enorme gama de oportunidades de empregos e principalmente rendas. Não falo em agricultura mecanizada, mas, não exploramos exportação de frutas/polpas ou flores tropicais que muitos estados do País fazem em condições piores que as nossas, por exemplo.

Entende-se que sejam passos absolutamente básicos para que serviços essenciais possam ser realizados com recursos próprios sem a necessidade de se recorrer a esmolas, como se tornou hábito, de a qualquer problema, lá está Santarém de pinico na mão seja para o governo estadual, seja para o federal.

O Sr Editor, há de convir que uma hora essa esmola ou diminua ou acabe e creio que esteja mais do que no tempo de alguém começar a planejar para que a cidade comece a gerir seus próprios recursos.

Não custa lembrar que faltam apenas 5/6 meses para o período de chuvas reiniciarem.
Mantemos a esperança que as cabeças pensantes ajam com mais foco em ações e com menos focos políticos.

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