Gerson Nogueira
Bem, se parte da torcida paraense lhe vira as costas, indiferente ao mérito da campanha, o time de Lúcio Santarém recebe elogios fora das fronteiras estaduais.
Reportagem do portal Terra, ontem, faz relato minucioso das agruras enfrentadas pelo time santareno, que teve a pachorra de trocar de técnico por quatro vezes e superar a deserção de jogadores para chegar à decisão do campeonato.
O Pantera é retratado, no texto de Dassler Marques, como um típico time emergente do interior do Brasil, no que essa condição tem de bom e ruim. Com humildade, o diretor Sandiclei Monte admite que a disputa regionalizada nas primeiras fases foi benéfica para a equipe: “Facilitou para nós, porque os times são montados com muitas dificuldades. Fomos crescendo e pegando experiência”.
Com um único destaque individual, o meia (e artilheiro) Michel, o clube fez um esforço tremendo para não falhar com os jogadores. “Apesar das dificuldades, não atrasamos os salários. É questão de honra”, diz Sandiclei. Parece pouco, mas é tudo aquilo que os grandes da capital não fazem.
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