*Antenor Pereira Giovannini
Leio perplexo no Blog www.blogdoestado.blogspot.com/ as declarações da Sra. Maria do Carmo – Prefeita da nossa cidade de Santarém - a respeito de não dispor de condições para acabar com os serviços de moto-taxistas clandestinos que proliferam pela cidade. Com toda amizade e respeito que tenho pela Sra.,como é possível aceitar tal declaração, sabedor de que antes, de Prefeita, a Sra. é uma Promotora Pública?.
E as leis para que servem? O Ministério Público, a Policia Militar, o Detran não são órgãos em condições de lhe ajudar para que esse serviço irregular seja proibido de vez em nossa cidade? Já não houve a aprovação de uma Lei Municipal autorizando um número limitado desses profissionais desde que credenciados, uniformizados, preparados, legalizados? O resto não se encontra fora da lei? Porque não usar o poder da lei para enquadrá-los e bani-los?
Talvez a questão esbarre na ótica de que se trata de um problema social. Ainda assim, entendo que não será permitindo algo fora da lei que esse problema social seja corrigido. Pelo contrário o número está aumentando a cada dia mais. Hoje temos moto-taxistas clandestinos que se deslocam de outras cidades (Monte Alegre, por exemplo) para trabalharem de 2ª. a 6ª. Feiras e passam o final de semana em casa, com os ganhos auferidos na semana aqui em Santarém, numa atividade reconhecidamente ilícita. Melhor do que eu, uma Promotora Pública como a Sra.,mais do que ninguém sabe disso.
Se essa for a forma de ajeitar a questão social, me permita pegar meu carro particular e passar algumas horas ou em frente a algum hotel da cidade ou mesmo no aeroporto chamando passageiros e fazendo corridas por um preço mais atraente que os dos taxistas oficiais. É justo? É correto? Entendo que o problema seja o mesmo.
Se a Sra. me disser que entrar num conflito de interesses desses pode gerar prejuízos em termos de votos nas futuras eleições, seja para a Sra., seja para o seu Partido, seja para um indicado seu, jamais poderia aceitar, mas posso até compreender, já que em política vale tudo. Mas, dizer que não possui condições ou recursos para terminar com esse serviço, convenhamos que fica difícil de crer ou digerir.
E como se não bastasse a atividade ilegal que exercem, os tais ainda tem o desplante de se reunir em pequenos bandos pelas esquinas (principalmente próxima ao Banco Real) para, não só chamar passageiros como, muito pior, mexer de fora acintosa e criminosa com jovens estudantes, moças, senhoras chegando ao cúmulo de se aproximarem os ouvidos dessas pessoas para falarem bobagens. Isso em plena luz do dia e em pleno Centro da cidade.
Se a Sra. como comandante em chefe da cidade diz claramente não ter condições de coibir, fica a pergunta: Então quem consegue?
(* Aposentado e morador em Santarém)
Leio perplexo no Blog www.blogdoestado.blogspot.com/ as declarações da Sra. Maria do Carmo – Prefeita da nossa cidade de Santarém - a respeito de não dispor de condições para acabar com os serviços de moto-taxistas clandestinos que proliferam pela cidade. Com toda amizade e respeito que tenho pela Sra.,como é possível aceitar tal declaração, sabedor de que antes, de Prefeita, a Sra. é uma Promotora Pública?.
E as leis para que servem? O Ministério Público, a Policia Militar, o Detran não são órgãos em condições de lhe ajudar para que esse serviço irregular seja proibido de vez em nossa cidade? Já não houve a aprovação de uma Lei Municipal autorizando um número limitado desses profissionais desde que credenciados, uniformizados, preparados, legalizados? O resto não se encontra fora da lei? Porque não usar o poder da lei para enquadrá-los e bani-los?
Talvez a questão esbarre na ótica de que se trata de um problema social. Ainda assim, entendo que não será permitindo algo fora da lei que esse problema social seja corrigido. Pelo contrário o número está aumentando a cada dia mais. Hoje temos moto-taxistas clandestinos que se deslocam de outras cidades (Monte Alegre, por exemplo) para trabalharem de 2ª. a 6ª. Feiras e passam o final de semana em casa, com os ganhos auferidos na semana aqui em Santarém, numa atividade reconhecidamente ilícita. Melhor do que eu, uma Promotora Pública como a Sra.,mais do que ninguém sabe disso.
Se essa for a forma de ajeitar a questão social, me permita pegar meu carro particular e passar algumas horas ou em frente a algum hotel da cidade ou mesmo no aeroporto chamando passageiros e fazendo corridas por um preço mais atraente que os dos taxistas oficiais. É justo? É correto? Entendo que o problema seja o mesmo.
Se a Sra. me disser que entrar num conflito de interesses desses pode gerar prejuízos em termos de votos nas futuras eleições, seja para a Sra., seja para o seu Partido, seja para um indicado seu, jamais poderia aceitar, mas posso até compreender, já que em política vale tudo. Mas, dizer que não possui condições ou recursos para terminar com esse serviço, convenhamos que fica difícil de crer ou digerir.
E como se não bastasse a atividade ilegal que exercem, os tais ainda tem o desplante de se reunir em pequenos bandos pelas esquinas (principalmente próxima ao Banco Real) para, não só chamar passageiros como, muito pior, mexer de fora acintosa e criminosa com jovens estudantes, moças, senhoras chegando ao cúmulo de se aproximarem os ouvidos dessas pessoas para falarem bobagens. Isso em plena luz do dia e em pleno Centro da cidade.
Se a Sra. como comandante em chefe da cidade diz claramente não ter condições de coibir, fica a pergunta: Então quem consegue?
(* Aposentado e morador em Santarém)
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