Perder normalmente não é bom negócio, mas desta vez pode-se dizer que foi no mínimo interessante. O S. Raimundo pode comemorar os 3 a 2 de ontem, em Volta Redonda, pois permitem uma situação auspiciosa para a partida de volta, domingo, no estádio Barbalhão. Os primeiros objetivos, que era não sofrer uma derrota por larga margem e fazer gol fora de casa, foram plenamente alcançados.
Longe de seus domínios, a postura inicial surpreendeu. O time de Lúcio Santarém entrou com ousadia, dando as cartas e levando muito perigo nos primeiros minutos. O golaço de Rafael Oliveira, que sofreu pênalti no lance, confirmou o bom momento, mas não foi suficiente para deter a reação do Macaé, que empataria e depois chegaria aos 3 a 1, graças principalmente a desatenções do setor defensivo santareno.
Por sorte, Labilá defendeu um penal no começo do segundo tempo, impedindo que o placar ficasse mais dilatado. Com problemas na articulação de jogadas pelas laterais, o time mostrava consistência no meio-campo, onde foi senhor quase absoluto das ações.
A confiança, que tem sido marca da equipe ao longo da Série D, manifestou-se no momento mais importante da partida. Quando poderia se limitar a deixar o tempo correr, satisfazendo-se com o placar, o S. Raimundo seguiu buscando diminuir a diferença. Acabou premiado com o pênalti, que Michel cobrou com extrema categoria, no minuto final.
É expressiva a vantagem de poder vencer por um escore simples (1 a 0 ou 2 a 1), decidindo em casa. Só precisa ser bem dimensionada, para que não haja desespero ou afobação diante da natural pressão da torcida.
No confronto de ontem, destaque para as atuações de Labilá (apesar do erro no segundo gol do Macaé), Rafael Oliveira, Pitbull e Michel. Sinal de alerta para os cochilos da defesa e os corredores nas laterais.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Uma derrota positiva
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