Miguel Oliveira
Editor-chefe
Almir Gabriel foi um bom governador, mas demonstra, mesmo no ocaso, que é um mau político.
Ranheta como ele só, mandou um bilhete através do Diário do Pará para anunciar que 'devolve o cargo de presidente de honra do PSDB' regional.
Agastado com escolha de Jatene, Almir viu frustrado seu plano de se candidatar pela quarta vez ao governo.
Quando dizia que retiraria sua pré-candidatura em nome de Mário Couto, queria ver mesmo era o circo pegar fogo.
Como sua tática beligerante não deu certo, Almir faz-se de velho zangado( não de zangado velho) e escreveu um bilhete escatológico, lamentando, entre outras coisas, que foi preterido pelo partido por causa de sua idade avançada.
Mas, no fundo, no fundão, Almir não engole a remota possibilidade do PSDB se aliar ao PMDB na próxima eleição.
Por isso, mencionou algo como "desvio ético" do partido na atualidade. Mas o ex-governador só agora, quando atravessa o Rubicão, faz valer essa observação, e esquece a condição de afilhado político de Jader Barbalho, na década de 80.
Não que esteja certa a coligação PSDB/PMDB. Mas só de imaginar essa possibilidade, Almir perdeu o controle de político calejado, frio, como todo bom cirurgião pulmonar que foi um dia.
Almir queria a divisão, a diáspora, mas agora, ao que parece, se exilará solitariamente em busca de seu Nirvana, onde espera purgar os seus veniais pecados de homem público.
Já vai tarde.
Um comentário:
Que viva na obscuridade e escuridão,tal qual seus Governos condenaram Santarém e o oeste do Estado, e com isso se redima de sus erros.
Nunca é tarde para a expiacão.
Bye Bye,Mickey Mouse.
Romulo
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