Antenor Pereira Giovannini
Sr Editor
Interessante notar que nessa categoria profissional basta ter atingido algum sucesso, o profissional na renovação de contrato faz pedidas absurdas extrapolando o bom senso, querendo se alicerçar no êxito conquistado.
Porém a vida continua e novos desafios aparecem. Tal qual uma empresa. Uma boa negociação, uma boa venda com margem não trazem ao executante da tarefa aumentos substanciais em cima do seu papel.
Quando muito pode haver um premio, um reajuste, mas nada que abale a estrutura da empresa. No esporte é a mesma coisa. O ganhar o campeonato, ou tirá-lo de uma situação de risco não o credencia a exigir salários absurdos em função ao objetivo contratado,haja visto que sua função era exatamente essa e foi regiamente remunerado.
O caso do técnico do S. Raimundo não difere do Andrade do Flamengo ou do Cuca do Fluminense. Ou seja, os clubes estão propondo remunerações dentro dos limites do clube e aliás muito bem remunerados, para que renovem seus contratos, mas o ganhar o campeonato ou tirar o time do rebaixamento os fazem pedir salários absurdos, gerando instabilidade e normalmente a troca de treinador. Esses senhores não são o espetáculo. Não são eles os responsáveis pelo exito dos clubes. São componentes de uma engrenagem de uma fábrica onde desde a entrada da matéria prima até saida do produto final todos tem uma participação importante e portanto não é uma peça que faz a máquina toda funcionar.
Que o S. Raimundo, o Flamengo, o Fluminense e os demais clubes que estão na base de pinico na mão em termos financeiros usem muito mas a cabeça do que o coração e tratem o assunto de forma extritamente profissional. O clube é sempre muito mais importante que um técnico ou jogador. Eles passam e o clube fica. E jamais podem ficar reféns de situações como normalmente se observa em vários clube.
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