Lúcio Flávio Pinto
A vendagem do Diário do Pará ainda não atingiu o nível que a empresa gostaria de alcançar para começar a divulgar os resultados dos boletins de auditagem do IVC (Instituto Verificador de Circulação). A tiragem não cresceu desde que o Diário se filiou ao IVC, aproveitando-se da saída desonrosa de O Liberal, que se desfiliou na véspera da chegada a Belém de uma equipe encarregada de verificar se o jornal dos Maiorana continuava a fornecer informações falsas sobre sua tiragem.
Talvez por causa dessa estagnação, o Diário voltou a usar e abusar da publicação de fotos sensacionalistas sobre cadáveres no seu caderno de polícia, para atrair a atenção dos compradores. Estava se aproveitando da demora em ser intimado da decisão tomada pelo juiz Marco Antônio Castelo Branco, da 2ª vara da fazenda da capital, que reajustou para 20 mil reais por dia a multa a ser imposta ao jornal pelo descumprimento de sua sentença. O juiz recebeu uma ação civil pública proposta no ano passado pela Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos, Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos e Movimento República de Emaús contra os abusos do jornal na divulgação de fotografias de cadáveres. A intimação do jornal ocorreu na semana passada.
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