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Esta semana é decisiva na formação dos consórcios que disputarão o leilão da usina de Belo Monte. Desde quinta-feira, com as condições aprovadas pelo TCU, tem sido intensa a negociação entre as empresas e a atuação do governo federal para garantir a competição contra o consórcio liderado por Odebrecht e Camargo Corrêa. O governo federal está usando não só os fundos de pensão como também o BNDES.
Os autoprodutores - que são os grandes consumidores -, ficarão com até 20% da energia e assim ganharam poder de negociação, já que só com sua participação no consórcio é possível que 30% da energia da hidrelétrica seja vendida a um preço diferente do que será negociado no leilão. A negociação caminha para que fechem acordo a R$ 90 o MWh. Os outros 10% da energia seriam vendidos livremente e os 70% dentro do preço-teto.
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