Os debates no plenário do tribunal do júri, hoje, em Santarém, foram marcados por pronunciamentos em solidariedade aos juízes de Santarém, em virtude das denúncias feitas pela OAB/PA sobre a conduta dos magistrados paraenses, que segundo a entidade nem sempre estão em suas comarcas e deixam de dar celeridade aos processos.
Os promotores Rodrigo Aquino e Adleer Calderaro refutaram tais acusações contra os magistrados que atuam em Santarém, afirmando que acompanham o dia-à-dia da Comarca de sabem do esforço dos juízes locais. Ressaltaram, inclusive, o feito inédito do juiz Rômulo Nogueira de Brito, que vai realizar um mutirão de júris na próxima semana, com a realização de duas sessões por dia, para o julgamento de processos dos anos 1980 cujos réus são foragidos.
A defensora Susana Hoyos também se solidarizou aos magistrados locais e disse que muitas comarcas da região sofrem pela falta de juízes e de defensores públicos, o que acarreta um acúmulo de serviço na prestação jurisdicional.
Hoje, o agricultor Jocélio Sabino da Silva, 26 anos, foi condenado a 06 anos e 8 meses de prisão em regime fechado pela morte de seu colega Honorato Caetano de Assunção.
O crime ocorreu em 13 de fevereiro de 2006, na colônia Poço Branco, depois de uma bebedeira entre os dois colegas. Embriagados, os dois passaram a discutir e Jocélio, conhecido por "Pixilinga", brincou dizendo que mataria o cachorro de Honorato. Este não gostou da brincadeira e deu um soco em "Pixilinga", que em seguida pegou uma faca de mesa e desferiu dois golpes, um deles acertando o coração de Honorato que morreu no local.
As próximas sessões do Tribunal da Vara Especializada do Júri Popular serão nos dias 02, 03 e 04 de março, dentro do Mutirão de Júris da 10ª Vara, com dois julgamentos na terça e na quarta, e um na quinta-feira.(Com informações de Jota Ninos)
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