O restaurante popular é um projeto do governo municipal desde o primeiro mandato. Passados pouco mais de quatro anos da liberação do recurso, o restaurante ainda não foi inaugurado e entregue à população santarena.
De acordo com informações da Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social (SEMTRAS), não tem data de entrega definida, mas o prazo de vigência do contrato vai até 30 de abril. "dentro desse prazo pode ser entregue, depende só da secretária", afirma Tânia Borges, do setor financeiro da SEMTRAS.
A SEMTRAS informou que após serem tomadas todas as providências, o restaurante será inaugurado. Segundo Tânia Borges, as providências dependem de liberação da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, que faz vistoria na obra e gera um boletim de medição para então liberá-la.
Segundo Ana Elvira Alho, titular da SEMTRAS, a secretaria está fazendo licitação para determinar a forma de gestão do restaurante. A licitação é conforme o padrão do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) cuja definição apontará se a gestão será pública, terceirizada ou mista.
O perfil do restaurante, segundo Ana Elvira, terá capacidade para até 500 refeições por dia. O espaço é multiuso e, além de restaurante, poderá ser utilizado para outros fins, como, teatro, apresentações. As dependências contam com salas, mini auditório. Dra. Ana Elvira ressaltou que haverá um posto de atendimento do Bolsa-Família para os ribeirinhos.
A reportagem de O Estado do Tapajós esteve no local e constatou que as obras estão prontas, apenas pequenos ajustes estão sendo realizados, como, colocação de lajotas no auditório e algumas salas. A cozinha, já está montada; fogões, exaustores, câmaras de frigoríficas, entre outros materiais. A placa que divulgava o prazo e o valor total da obra já foi retirada do local.
Os vendedores do Mercadão 2000 reclamam da demora, pois com a abertura do restaurante popular, os que não têm condições de pagar 6 reais por um prato de comida serão beneficiados com a refeição custando 2 reais.
A data de publicação do convênio é de 25 de novembro de 2005, com vigência de novembro de 2005 a dezembro de 2007. Já se passaram 2 anos do vencimento do prazo e as obras não foram concluídas.
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