Cartaz da peça “Calabar – Elogio da Traição” de Ruy Guerra e Chico Buarque
Ao que parece a governadora Ana Júlia andou prometendo repartir o 366 por mais gente do que se pensava.Pelo andar do andor, ela deve ter prometido retornar à vice-governadoria as mordomias que Odair Corrêa já teve, desde que ele fizesse coro no estribilho de aprovar o empréstimo.
Odair anda cometendo seus retorcidos discursos pelo Pará afora, afirmando que “os deputados têm a obrigação de aprovar o empréstimo”.
O desbotado vice foi escolhido ao cargo por obra do vereador Ademir Andrade. Logo depois de tomar posse o Calabar conspirou para defenestrar seu benfeitor da presidência do PSB.
Não tendo conseguido tirar a cabeça do seu mecenas de cima do respectivo pescoço, saiu do PSB, tentou filiar-se ao PMDB, onde não foi recepcionado, e acabou no PDT onde apronta as suas presepadas, que já fazem parte do anedotário político paraense.
Odair não foi o Calabar somente de Ademir Andrade: traiu, igualmente, a confiança do povo de Santarém, pois, ao chegar no veludo, ele que defendia radicalmente a emancipação do Oeste do Pará, passou a escamotear-se da convicção.
Como o vice-governador costuma confundir alhos com cebolas e estas com bugalhos, esclareça-se ao dito cujo que deputados estaduais não têm obrigação de aprovar coisa alguma.
Deputados sequer têm a obrigação de votar: eles se podem abster de fazê-lo em qualquer escrutínio.
O Pará, de fato, é um Estado injustiçado: governadora e vice vivem a cometer pecados e o povo é que é condenado ao purgatório.
Um comentário:
um personagem 'abstrato' não participa da historia,adeus vice governador figura abstrata da historia.
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