Não tenham dúvida.
Nenhuma dúvida.
O deputado federal Jader Barbalho, presidente regional do PMDB, será mesmo candidato ao Senado em outubro.
Só falta anunciar.
Mas ele já chegou à conclusão de que a saída política que melhor atende a seus interesses e conveniências e as de seu partido é mesmo essa.
E mais: o PMDB deverá compor com a governadora Ana Júlia.
Mesmo entre tapas e beijos, deverá compor.
Como o mais importante, num processo eleitoral, não são os tapas, nem os beijos, mas votos – e votos válidos, seja bem dito -, está claro, claríssimo que peemedebistas e petistas vão relevar a guerras de palavras dos últimos meses e manterão a aliança.
Essas garantias, essas conclusões resultam de informações que o blog obteve de fontes seguras com as quais o poster conversou ontem.
As negociações entre os dois partidos deu uma guinada e tanta na última semana.
Deu uma guinada, deu uma virada de 360 graus.
A coisa começou a mudar depois da conversa de Jader com Zé Dirceu e José Eduardo Dutra em Brasília, na semana retrasada.
E também depois de uma outra visita de Ana Júlia ao deputado, conforme informou o Blog do Bacana.
De seu lado, Ana Júlia fortaleceu sua convicção de que, sem o PMDB, sua reeleição ficaria muito, muito difícil até mesmo num segundo turno, se os peemedebistas se bandeassem para uma aliança adversária.
De seu lado – e, por extensão, do lado do PMDB -, Jader está convencido de que disputar o governo é uma aventura, mesmo com seu cacife eleitoral pessoal e mesmo que ele esteja na frente em todas as pesquisas.
O deputado sabe que a questão financeira é exponencial. E sabe mais: que não conseguiria o mínimo de recursos suficientes para disputar o governo em condições ideais e seguras de chegar ao segundo turno e ganhar a parada.
A direção do PMDB também começou a se convencer do que é uma realidade: que há prefeitos no PMDB que estão sendo cooptados pelo governo, tendência que poderá se transformar numa onda, dependendo da intensidade do calor federal – leia-se o governo Lula – ao governo Ana Júlia no processo eleitoral que vem por aí.
O que vai acontecer, então?
Jader deve sair ao Senado, juntamente com Paulo Rocha, o candidato petista.
É quase certo que o PMDB também indicará o candidato a vice na chapa de Ana Júlia.
Todo esse cenário começará a ser mais clarificado hoje, na sede do PMDB, numa reunião a que estarão presentes todos os prefeitos do PMDB.
Aliás, em seu blog, o líder do PMDB na Assembleia, deputado Parsifal Pontes, já sinalizou o que deverá acontecer.
Numa postagem intitulada Direto ao ponto, diz o deputado:
A experiência que tenho indica que os prefeitos tomarão a seguinte posição: a candidatura própria com Jader Barbalho terá 100% de apoio; a candidatura própria com outro nome será parcialmente aceita, todavia, com aquele trejeito que indica grande probabilidade de tangência ao largo da fidelidade partidária.
Ao bom entendedor, e na mesa não haverá ingênuos, o sumo da reunião deverá ser um ensaio de resolução intuindo que, na visão dos alcaides, em não havendo uma candidatura de Jader, o menos pior é apoiar Ana Júlia.
Esta será a posição dos prefeitos, que estão recebendo do governo todo tipo de mimos e reverências típicas destas épocas eleitorais.
É isso.
É exatamente isso.
Ah, sim.
Esse é o quadro de hoje, 25 de maio de 2010, início da manhã.
Mas amanhã pode haver uma outra guinada de 360 graus e mudar tudinho.
Mas é difícil.
O mais certo é que as coisas se ajustem.
E que PMDB e PT marchem unidos já no primeiro turno.
Um comentário:
Meu caro Miguel,já dizia meu avô,Quem tem cú tem medo.É este o caminho do ALI BABÁ do Pará,mas não vai ter o meu voto.
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