Daliane Marinho:
Ola, gostaria de fazer uma denúncia e reclamação ao mesmo tempo, contra a prefeitura de Santarém, especialmente a Secretaria de Infraestrutura, bem como contra a empresa Melo de Azevedo, todas responsáveis pelas obras de duplicação da Rodovia [Fernando Guilhon].
O motivo do meu total descontentamento, ou melhor, aborrecimento, é a situação degradante que esses indivíduos vem sujeitando os moradores dos bairros cortados por essa via, e principalmente aos moradores da margem da mesma. Há mais de duas semanas que a fase de preparação da rodovia terminou - com aqueles processos totalmente desagradáveis de aterro, máquinas barrulhentas, trepidações, construção de sarjetas, quebra de calçadas, abertura de burracos (que ainda não foram tapados), interdições e etc – e quando todos pensávamos que enfim viria o asfalto e o sossego, o que acontece? Mais e mais transtornos, e bota transtorno nisso.
Agora é uma nuvem de poeira que cobre todos os moradores a cada veículo que passa, e olha que não são poucos, uma vez que se trata de uma via importantíssima (“tanto que é por isso que se justifica sua duplicação...”), uma via que dá acesso a praias, balneários, aeroporto e a vários bairros...
Assim, depois de uma semana estressante de trabalho os moradores desse pedaço de Santarém não podem nem ter sossego em suas próprias casas, pois toda a insalubridade dessa poeira invade as nossas casas, principalmente aos finais de semana, quando o trânsito de carros e muitos em alta velocidade aumenta.
Desde que essa obra começou e mais intensamente após a terraplenagem da via perdemos o direito a respirar um ar de qualidade, nossas casas vivem vermelhas de poeiras, deixar o carro limpo em frente a casa então, nem pensar, e as crianças brincando muito menos, viramos reféns dessas obras, pois pra ter um pouquinho mais de sossego devemos ficar em casa totalmente trancados, agüentando o calor que faz em Santarém.
E uma dúvida me rodeia a cabeça, o que eles estão esperando pra asfaltar, uma vez que o piso tá pronto e mais do que nunca compactado pelos carros, além do que as chuvas atualmente são raras? A única explicação que vem e a de que estão esperando as chuvas, os carros que passam intensamente e a lama que desce de algumas residências próximas estragarem o serviço já realizado para poder justificar o aumento do custo financeiro de ter que refazer o que já está pronto.
Pois a única explicação cabível de alguém querer deixar acabar com o próprio serviço realizado é o de querer receber mais para fazê-lo de novo, como um vendedor de geladeiras que torce para sua geladeira queimar e você ter que comprar outra pra poder lhe render a sua comissão de venda, por exemplo.
Assim, gostaria de registrar minha total insatisfação com essa situação e cobrar providências da administração desse município, pois afinal de contas, o trabalhador brasileiro trabalha quase 5 meses por ano só para pagar impostos e quando chega em casa não tem o direito a ter sossego e qualidade de vida. Isso é um total desrespeito com os cidadãos desse município e especialmente com os que residem as proximidades da Rodovia [Fernando Guilhon].
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