Simone Romero:
Com a participação de milhares de militantes e de políticos de diferentes colorações partidárias – incluindo partidos que integram outras coligações, os tucanos deram uma demonstração de força na convenção que formalizou a candidatura de Simão Jatene ao governo do Estado, realizada hoje (quarta-feira), no Ginásio do SESI, em Belém. O vice-candidato na chapa de Jatene é o advogado tributarista e Helenilson Pontes (PPS). Ele é de Santarém e tem 38 anos. A coligação, que recebeu o nome de “Unidos com o Povo”, é composta ainda pelo PMN, PRP, PRTB e PSDC.
A chapa dos candidatos proporcionais do PSDB só deverá ser divulgada nesta quinta-feira e o prazo para o registro das chapas vai até o próximo dia 5 de julho. Também foi formalizada a candidatura de Fernando Flexa Ribeiro ao Senado. Os nomes dos suplentes ainda estão sendo definidos. A festa ganhou tons cívicos ainda maiores quando, antes de iniciar seu discurso, Simão Jatene pediu que todos cantassem o Hino do Pará. “em uma homenagem a este Estado que vem sendo tão desrespeitado”.
“Passei meus quatro anos de governo dizendo que o Pará era maior do que qualquer partido ou liderança política e vejo nesta convenção a maior demonstração dessa verdade. Essa é mais do que uma convenção do PSDB com os partidos aliados. É uma convenção dos que amam e respeitam o Estado do Pará. O que nos une aqui é o amor ao Pará”, disse Jatene.
Ele ressaltou que a aliança que começa a ser construída agora com a participação de seis partidos é, na verdade, muito maior porque inclui o povo do Pará e tem como meta resgatar a ética, a cidadania e o “paraensismo” da população do Estado.
O candidato do PSDB lembrou que os desafios são enormes em áreas como, por exemplo, a saúde, a educação e a segurança, mas que em todas elas tem certeza de que contará com o apoio de toda a sociedade e, em especial, dos policiais militares e civis, dos servidores da educação e dos servidores públicos da área de saúde para retomar o desenvolvimento.
Para recolocar o Estado no rumo certo Jatene explicou que será necessário fazer uma tripla revolução. “Precisamos fazer a revolução pelo conhecimento, uma revolução pela produção e uma revolução por novas formas de gestão e governança, permitindo que os gestores compartilhem coma sociedade o poder de decisão”, disse.
“Não vou decepcionar o povo do Pará. Chega de Decepção, tristeza e enganação. Quem disse que estávamos isolados, quebrou a cara. Existe um ditado árabe que diz que se alguém é enganado uma vez a culpa é de quem enganou, mas se alguém é enganado duas vezes a culpa é de quem se deixou enganar. E a população do Pará não vai mais se deixar enganar. A disputa não será fácil. Precisamos da união de cada um e de todos”, afirmou.
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