O chefe da Casa Civil do governo do Estado, Everaldo Martins, disse ao “Diário do Pará” que defende uma intervenção do PMDB nacional no diretório do Pará, para que o partido apóie a eleição da governadora Ana Júlia já no primeiro turno.
A defesa de Everaldo é inglória e a tese é inútil: inglória a defesa porque não há hipótese que autorize a intervenção da executiva nacional do PMDB no Pará; inútil a tese porque o presidente do partido no Pará, deputado federal Jader Barbalho, é um dos mais influentes membros da dita comissão.
As reuniões da executiva nacional do PMDB acontecem algo assim: quando o deputado Jader fala, todos escutam e aquiescem e quando ele fica a reunião toda silente, o presidente Sarney pede que Jader fale para a reunião poder terminar.
Tire da chuva o alazão o PT: o PMDB jamais o apoiará “na marra”. O PMDB não se dá a trabalhos forçados. Ainda não tomou posse a hipotética comissão executiva nacional do PMDB que intervenha no Pará para obrigar o partido a coligar com quem quer seja.
Quem quiser ser pai dos nossos filhos que nos namore e nos beije primeiro: estupro não cai bem no Partido do Movimento Democrático Brasileiro do Estado do Pará.
A candidatura própria do PMDB é a prova de intervenções e irreversível: não retrocederemos.
Nós podemos até aceitar uma coligação com o PT: o partido indica o vice do deputado Domingos Juvenil.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Vade Retro
Parsifal Pontes
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