segunda-feira, 19 de julho de 2010

Ministério avalia ações de combate à febre aftosa no Oeste do Pará

Agência Pará

Tornar o Pará livre da febre aftosa é a meta que a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) pretende alcançar até 2011. Um grande passo para isso é melhorar o nível de classificação das regiões do Marajó e Baixo Amazonas, hoje identificadas como de Nível 3 (alto risco), para Nível 2 (médio risco), o que pode acontecer até os próximos meses de agosto e setembro.

Desde a última segunda-feira (12), auditores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estão no Pará inspecionando e avaliando oito municípios das duas regiões paraenses. Os técnicos do Ministério da Agricultura já visitaram os municípios de Soure, Cachoeira do Arari, Breves, Almeirim, Monte Alegre e Oriximiná. Desde sexta-feira (16), eles se encontram no município de Santarém.

O Pará está dividido atualmente, em relação à febre aftosa, em três grandes áreas, segundo a OIE (sigla em inglês para Organização Mundial de Saúde Animal). A Área 1 (livre de febre aftosa com vacinação – com reconhecimento da OIE), inclui as regiões do sul e sudeste – Transamazônica e tronco sul da Rodovia BR-163 (Santarém-Cuiabá) -, totalizando 44 municípios, que reúne mais de 70% do rebanho paraense; a Área 2, com 67 municípios, tem a classificação de área de médio risco, e a área 3, com 32 municípios das regiões de integração do Marajó e Baixo Amazonas, é classificada como de alto risco.

Indicadores - A inspeção da equipe federal envolve a organização do escritório, conversas com os profissionais da Adepará e verificação das condições dos veículos utilizados pelo órgão. Entre os indicadores pecuários analisados, estão os índices de vacinação, feita duas vezes ao ano. "Estamos com ótimos níveis. A exigência era de, no mínimo, 90%, e estamos acima disso. A média no Estado é de mais de 96%", informa Arapiraca. Ele acrescenta que a transição do Nível 2 para o 1 é mais complexa ainda, e inclui coleta de 10 amostras de cada mil animais.

A febre aftosa é transmitida, principalmente, por bovinos e suínos. No Pará, os bovídeos - bois e búfalos - são o foco dos veterinários. A última ocorrência da febre aftosa no Pará foi no município de Monte Alegre, no oeste, em 2005.

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