Para Santino(na foto com a esposa Suzana), trabalhar no rádio continua tão prazeroso quanto nos primeiros dias do "Show da tarde", programa em que estreou como apresentador. "O rádio é uma ferramenta muito envolvente. Desperta a imaginação de quem ouve e demonstra uma eficiência única em se aproximar da comunidade", diz. Entre os pontos altos da trajetória que caminha forte para o meio século, ele lembra um episódio em particular. Quando o radialista Eloy Santos decidiu migrar para a rádio Marajoara, Santino foi a aposta da rádio Liberal para preencher o vácuo deixado pelo "Rei do rádio". "Fiz uma proposta de programação até que encontrassem um nome definitivo para o horário. Mas as pessoas foram gostando, e quando saiu a pesquisa do ibope, fomos surpreendidos pelo índice de 73% da audiência", relembra.
Formado em Ciência Sociais pela Universidade Federal do Pará (UFPA), nunca exerceu a profissão. Se tratando de ofício, a locução foi a primeira e única paixão. "A sociologia que faço é toda no rádio, nunca trabalhei na área", brinca o formador de opinião, que considera a passagem pela academia muito valiosa para a comunicação com o público.
Santino considera que por causa da liberdade de expressão, com o passar dos anos, as mudanças de conteúdo foram mais significativas que as técnicas criadas para falar aos ouvintes. O radialista, que está longe de dar por encerrado seu projeto de vida: falar. Ao contrário, ainda cheio de fôlego para mais uma década, pretende fisgar os leitores - atualmente ele escreve um livro autobiográfico. O título, "Um náufrago nas ondas do rádio", não poderia ser mais apropriado para descrever a rota deste marinheiro veterano. (Fonte: Amazônia)
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