quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Remédios genéricos ainda geram desconfiança nos pacientes

Aritana Aguiar
Free lancer


De acordo com o farmacêutico Juarez de Souza em torno de 70% dos consumidores de Santarém não sabem exatamente a diferença dos medicamentos genéricos para os remédios de marca. Ele revela que não há tanta procura do medicamento genérico por falta de conhecimento, mas o que muito é vendido são os remédios similares, ou seja, aqueles que não passaram pelo teste de bioequivalência e biodisponibilidade para saber seus efeitos, mas tem sua venda permitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária(ANVISA).

O Cataflam com a fórmula do Diclofenaco de Potássico, antiflamatório, ainda é muito solicitado mesmo havendo uma grande variedade de similares e genéricos. " A grande procura são os remédios similares, tentamos explicar quanto à diferença para o genérico mesmo assim resistem em aceitar", afirmou o farmacêutico Inácio Azevedo. E que entre os similares estão os remédios para hipertensão, e diabetes, apesar de haver a farmácia popular que distribuem esses remédios.
Inácio afirma que o similar do Capitopril o de maior saída é o Capitocord; do Nimesulida é o escaflogim(antiflamatório) e o Torsilax que é similar do Trandilax. "Algumas pessoas já vem diretamente solicitando o remédio similar e mesmo quando oferecemos até mesmo um genérico não aceitam, achando que não irá ter a mesma eficácia", explica.


Mesmo com essa diferenciação, os próprios atendentes das farmácias afirmam que mesmo explicando sobre os genéricos. Grande parte da população não acredita na eficácia do genérico achando ser inferior a formula criada.

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