Lúcio Flávio Pinto:
Cametá será o ponto de partida para a expansão da linha de transmissão de energia de Tucuruí para mais duas direções, além do Marajó. Uma diretriz será no rumo de Macapá, que terá 713 quilômetros de extensão, integrando a capital amapaense ao sistema nacional, do qual ela ainda está desconectada, ao custo de R$ 666 milhões. A outra linha irá para Oriximiná e Manaus, num percurso de 586 quilômetros, com investimento de US$ 1,3 bilhão.
A obra, apesar de representar aplicação de R$ 2 bilhões, não tem atraído maior interesse, como deveria. Será a maior linha de energia da região, atravessando áreas ainda isoladas, nas quais deverá provocar a primeira grande intervenção humana, com desmatamentos e outros efeitos. Também o seu significado econômico tem sido descurado. É mesmo esta a melhor alternativa para tirar a capital amazonense da sua situação energética crítica?
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