Lúcio Flávio Pinto
A legenda da foto na coluna social tinha apenas quatro linhas. O espaço só deu para dar o nome da jovem que fazia 15 anos e dos seus pais, em pouco mais de uma linha. As outras três linhas e meia de texto traziam o nome do restaurante onde foi realizada a recepção, do decorador, da modista, do cerimonial e do fotógrafo. A picaretagem nas colunas sociais de Belém, com singular exceção, se tornou explícita e total. No meio de quem realmente é notícia, uma legião de anônimos tornados VIPs graças a milhares de argumentos sonantes.
Para piorar a situação, as colunas sociais se multiplicam como amebas na imprensa local. Viraram epidemia.
2 comentários:
ô dor de cotovelo...
o anonimo das 10:09 deve ser um dos picaretas metidos a colunista social das suburbana do norte Belém.
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