Antenor Giovaninni:
Tomo a liberdade, para quem sabe, sensibilizar nossos novos governantes , em especial nosso novo Vice-Governador Dr. Helenilson Pontes , santareno e notável tributarista , para um assunto que entendo de suma importância para nossa região e que afeta um contingente enorme de pessoas.
Trata-se de termos um entreposto de compras de produtos agrícolas em geral (Uma Mini-Ceagesp) fazendo com que essa categoria de produtores, sejam eles mini-micros-pequenos –médios ou grandes tenham um lugar fixo, organizado, com cotações diárias de preços e principalmente a certeza que esse produtor poderá sair do seu local de produção e que terá um local para comercializar pelo preço do dia fazendo com que ele retorne para fazer aquilo que ele sabe: produzir.
Não cabe mais o que ocorre hoje onde esses bravos cidadãos saiam dos mais longínquos lugares da região sem saber aonde irão descarregar sua produção.
Se ainda for um produto em falta as possibilidades de espaço do Mercadão receber é muito grande porém se há houver algum excesso e o Mercadão não receber o obriga para não retornar com sua produção a perambular por mercados e mercadinho a leiloar sua produção, ou pior que isso ficar parado nas esquinas tentando empurrar sua melancia, banana, ou outro produto.
Além de tudo Mercadão não é local para esse tipo de comercialização e nem espaço possui para armazenamento.
Com uma central de compras teria o respaldo necessário para que seu objetivo fosse produzir e trazer para a Central.
Por telefone teria a cotação do dia e se preocuparia em trazer ou não sua cota.
Poderia programar vendas e começar a montar um capital para quem sabe viabilizar melhorias na sua propriedade.
Seria o primeiro passo para que nossa agricultura tão abandonada, principalmente a familiar , mas falada e discutida por um monte de gente, começasse a criar seriedade e se tornasse mais profissional.
Hoje bem sabe o amigo que nem se sabe se temos secretário de agricultura .
Dr. Helenilson e seu conhecimento da região poderiam começar a olhar com carinho para esse assunto entre tantos outros importantes para nossa região.
O amigo há de concordar que não se pode suportar que o CR importe 450 toneladas de alimentos por mês entre horti fruti e até peixe e carne suína , e uma grande massa da população consuma pepino, batata, cebola, cenoura, berinjela, pimentão e outros tudo paulista.
Peço desculpas por esse desabafo, mas espero que concorde e também exponha sua opinião .
Faço a sugestão como um alguém que lidou com agricultura por tantos anos e acompanhou esses processos em cidades infinitamente menores que Santarém e nós (que alias arrotamos essa questão de agricultura familiar) mas, quase ninguém lhe concedem o devido valor e ficam sendo tratados como uns Zé-ninguém.
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