Em caso de irregularidades, os operadores são avisados e podem interceptar o condutor na hora. O sistema também permite que, em caso de fuga de bandidos, a polícia prepare o sistema para identificar determinado veículo assim que ele passar por um dos detectores. Diferentemente dos radares instalados em rodovias, capazes apenas de ajudar na aplicação de multas, esse sistema oferece uma investigação a partir dos dados sincronizados da polícia e se torna uma ferramenta para coibir ações criminosas.
Dentre os municípios que estudam instalar a tecnologia já em 2011 estão São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e Campinas (SP), incluindo região metropolitana. A primeira cidade a implantar o modelo em 2011 deverá ser Canoas, no Rio Grande do Sul, onde o projeto está mais avançado. A previsão é que o sistema entre em funcionamento no próximo mês de Janeiro, com o software de monitoramento da ISS.
“A grande maioria dos crimes nas grandes cidades envolve tentativas de fuga utilizando motos ou carros”, afirma Alexandre Nastro, diretor da ISS. “Os municípios estão percebendo que é possível coibir essas ações e, na ocorrência de um crime, surpreender os suspeitos com uma barreira policial, por exemplo”, observa Nastro.
Para o executivo, que está envolvido na maioria dos projetos para a instalação dessa tecnologia nas grandes cidades, a leitura de placas em sincronia com o banco de dados da polícia é uma forte tendência para 2011. “Recife foi a primeira, Canoas será a próxima, e uma série de outras cidades também deverá inaugurar esse módulo de reconhecimento de veículos no próximo ano, para auxiliar o trabalho da polícia e garantir maior segurança à população”.
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