A bancada paraense, em conjunto, apresentou 30 projetos de lei no Congresso nacional em 2010. Cinco deputados não apresentaram nenhuma proposta no ano passado, três do PMDB: Bel Mesquita, Asdrubal Bentes e Jader Barbalho. Por outro lado, quem teve melhor desempenho foi o deputado Lira Maia (DEM), com seis propostas apresentadas e 36 discursos no ano. "Com certeza quem não faz discurso, quem não apresenta projeto e não discute a lei, a ação parlamentar é frágil. Você tem que estar ativo, participar das reuniões, fazendo discursos e apresentando projetos. Isso é básico do trabalho parlamentar", analisa Maia.
No entanto, o parlamentar discorda que o trabalho se resuma a essas atividades. "Isso não significa, necessariamente, que a atividade com a base seja frágil. Existem parlamentares que primam pela presença pessoal, mas sem nenhuma atuação. Alguns parlamentares têm faltas justificadas porque muitas vezes têm ações no interior do Estado que não se compatibiliza com o horário das reuniões. Às vezes a imprensa comete um equívoco quando avaliam o deputado pela presença em plenário em Brasília. A presença no plenário, a presença das comissões e a presença na base é importante, mas o que tem fazer é administrar o tempo de forma a render o máximo", afirma Maia.
Zé Geraldo (PT) foi o deputado federal que mais vezes subiu à tribuna: 37 no total. Porém, não apresentou nenhum projeto de lei no ano. Ainda em relação à presença, apenas um deputado federal paraense esteve na lista dos 30 mais assíduos no Congresso Nacional. O petista Beto Faro esteve presente em 403 das 422 sessões ocorridas ao longo da atual legislatura. O índice de presença chegou a 95,5%. E mesmo estando presente em Brasília, Beto faro não parece ter descuidado das bases.(Com informações de O Liberal)
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