O ministro da saúde Alexandre Padilha afirmou em entrevista concedida à repórter Rita Soares, do Diário do Pará, que o governo federal não vai discriminar os governos estaduais de oposição. " Não vai existir qualquer tipo de discriminação ao Estado do Pará pelo fato dele ser governado pelo PSDB", garantiu Padilha.
Leia os principais trechos da entrevista:
Existe uma preocupação dos paraenses em relação a investimentos federais no Estado pelo fato do governador ser da oposição. Isso será um problema?Eu falo não só pela área da saúde, que vai ser de minha responsabilidade total. Falo por todo o governo da presidenta Dilma que, já na primeira reunião, deu orientação clara seus ministros para que todo governador, governadora, todo o prefeito, toda a prefeita seja atendido. A ordem é estabelecer parcerias com o governo federal independente do partido. A disputa entre partidos políticos ocorre durante a eleição. Passada a eleição, a preocupação nossa é com a população do Estado. Não vai existir qualquer tipo de discriminação ao Estado do Pará pelo fato dele ser governado pelo PSDB. E eu senti no governador Simão Jatene uma grande disposição de firmarmos uma grande parceria para a melhoria da saúde no Estado do Pará. Eu disse para ele que o nosso primeiro grande teste vai ser esse enfretamento da dengue. Vamos ter que ter uma grande parceria entre governo federal, Estado e prefeituras, sobretudo com as de Belém e Ananindeua que são dois municípios de mais alto risco para a dengue E nesse começo, o envolvimento da sociedade é importante. Que os empresários, as lideranças religiosas, os clubes de futebol participem do enfrentamento da dengue. Porque essa é uma doença que acontece na casa das pessoas. Só com o envolvimento de todos é possível controlar o foco do mosquito. Eu saio do Pará com muito ânimo de que vamos construir uma forte parceria com o governo do Estado e com as prefeituras, independente, dos partidos políticos.
Vocês sabem que eu tenho um carinho especial pelo Pará, até porque sou um paraense adotado.
O senhor atuou como articulador político do governo passado e trabalhou aqui pela reeleição da ex-governadora Ana Júlia Carepa. Que avaliação o senhor faz do resultado da eleição no Pará?Eu tenho convicção de que a governadora Ana Júlia fez um bom governo. Agora bons governos, às vezes, erram na política e por isso perdem eleições. Eu acredito todos os projetos iniciados pelo governo da Ana Júlia em parceria com o governo federal serão mantidos e vamos estabelecer essa parceria com o governo do Estado. O projeto de desenvolvimento do Pará que começamos no governo da Ana Júlia tem que continuar, independente do governador que esteja, sobretudo os investimentos em verticalização da produção, qualificação da produção industrial, investimentos na área de ciência e tecnologia, o esforço de melhoria da educação têm que ter continuidade. Foi um bom governo e, às vezes, bons governos são derrotados nas eleições por que cometem erros na política ou na disputa eleitoral.
O senhor vai continuar ajudando a articulação política do governo Dilma?Vou continuar ajudando com todo o prazer. A minha prioridade no momento é a saúde. Meu esforço e minha dedicação maior vão ser com a saúde do País, mas a gente sabe que não se faz mudanças na saúde sem construir maiorias políticas, sociais e econômicas.
Existe possibilidade da ex-governadora e o deputado Paulo Rocha ocuparem cargos federais no Pará?O presidente Lula fez política e foi nosso maior líder durante muitos anos e vai continuar sendo o maior líder sem ter cargo nenhum. Em 1989, quando ele não foi candidato todo mundo perguntava e aí vai sumir? Vai desaparecer? Achavam que sem cargo, não teria mais força e ele foi mais forte exatamente porque não estava em cargo nenhum. Agora eu acredito que nós vamos ter o Paulo Rocha e a Ana Júlia como dois grandes lideres do PT, independente de se vão ocupar cargo ou não no governo federal. A definição dos cargos do governo federal é uma definição dos ministros que avaliarão não só a capacidade política, mas a capacidade técnica e também a adequação de algumas pessoas ocuparem o cargo e outras não. Independente disso, vou continuar tendo o Paulo Rocha como meu grande líder no PT do Pará. É um grande nome que unifica o PT do Pará junto com o presidente João Batista e eles vão continuar exercendo essa liderança independente de ocuparem cargos ou não no governo federal.
Vocês sabem que eu tenho um carinho especial pelo Pará, até porque sou um paraense adotado.
O senhor atuou como articulador político do governo passado e trabalhou aqui pela reeleição da ex-governadora Ana Júlia Carepa. Que avaliação o senhor faz do resultado da eleição no Pará?Eu tenho convicção de que a governadora Ana Júlia fez um bom governo. Agora bons governos, às vezes, erram na política e por isso perdem eleições. Eu acredito todos os projetos iniciados pelo governo da Ana Júlia em parceria com o governo federal serão mantidos e vamos estabelecer essa parceria com o governo do Estado. O projeto de desenvolvimento do Pará que começamos no governo da Ana Júlia tem que continuar, independente do governador que esteja, sobretudo os investimentos em verticalização da produção, qualificação da produção industrial, investimentos na área de ciência e tecnologia, o esforço de melhoria da educação têm que ter continuidade. Foi um bom governo e, às vezes, bons governos são derrotados nas eleições por que cometem erros na política ou na disputa eleitoral.
O senhor vai continuar ajudando a articulação política do governo Dilma?Vou continuar ajudando com todo o prazer. A minha prioridade no momento é a saúde. Meu esforço e minha dedicação maior vão ser com a saúde do País, mas a gente sabe que não se faz mudanças na saúde sem construir maiorias políticas, sociais e econômicas.
Existe possibilidade da ex-governadora e o deputado Paulo Rocha ocuparem cargos federais no Pará?O presidente Lula fez política e foi nosso maior líder durante muitos anos e vai continuar sendo o maior líder sem ter cargo nenhum. Em 1989, quando ele não foi candidato todo mundo perguntava e aí vai sumir? Vai desaparecer? Achavam que sem cargo, não teria mais força e ele foi mais forte exatamente porque não estava em cargo nenhum. Agora eu acredito que nós vamos ter o Paulo Rocha e a Ana Júlia como dois grandes lideres do PT, independente de se vão ocupar cargo ou não no governo federal. A definição dos cargos do governo federal é uma definição dos ministros que avaliarão não só a capacidade política, mas a capacidade técnica e também a adequação de algumas pessoas ocuparem o cargo e outras não. Independente disso, vou continuar tendo o Paulo Rocha como meu grande líder no PT do Pará. É um grande nome que unifica o PT do Pará junto com o presidente João Batista e eles vão continuar exercendo essa liderança independente de ocuparem cargos ou não no governo federal.
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