Lúcio Flávio Pinto
Foi sofrível a cobertura da imprensa a um dos mais graves acidentes já ocorridos em Belém. Poucos repórteres nos locais necessários da sua presença, profissionais sem condições emocionais para enfrentar a situação, ausência da devida retaguarda, suítes fracas e falta de densidade no material produzido.
Os repórteres incorporavam e reproduziam tudo que lhe diziam, por mais estapafúrdio, como as versões sobre o avião, o raio, a chuva e o vento como causadores da ruína do prédio.
O jornalismo paraense, que ganhou em máquinas, perdeu em inteligência e preparo. Não está em condições de ser a fonte de informações de que a opinião pública se ressente.
Um comentário:
Lúcio tem razão no que afirma, basta observar que o reporter que fez a cobertura da tragédia para o programa "fantástico" da rede globo, foi um reporter vindo do eixo rio-são paulo.
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