O Estado de São Paulo
O principal destaque de ontem no Social Media Week ficou por conta da apresentação de um estudo realizado pela agência de publicidade JWT, revelando hábitos e comportamentos da mídia brasileira - profissional ou não - na era das redes sociais.
A pesquisa, chamada de "Verdades, Mentiras & Mídias Sociais", busca entender o quanto as mídias sociais interferem nas tradicionais, e vice-versa. O resultado surpreendeu: as mídias sociais (ambientes de relacionamento online como Twitter, Facebook, Orkut e blogs) ainda são totalmente pautadas pela mídia tradicional, reverberando assuntos que são aprofundados apenas na cobertura de canais de TV, jornais, revistas e grandes portais de conteúdo. O inverso, no entanto, não acontece, apesar de esse tipo de mídia se consolidar cada vez mais como "pulso do que a população está pensando, fazendo e falando", como foi apresentado.
O estudo prova, por exemplo, que apesar de assuntos como o filme A Origem e o polvo Paul se manterem por um longo período entre os tópicos de destaque nas redes sociais, sua cobertura pelas mídias tradicionais ainda é pontual e não acompanha a curva de interesse demonstrado pelo público.
A conclusão da pesquisa é que as ferramentas ainda despertam mais interesse do que as coisas que acontecem nela - não à toa o tema foi capa das revistas Veja e Época, além de reverberar no Jornal Nacional, durante o ano de 2010.
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