quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

SAÚDE DE SANTARÉM AINDA ESPERA AJUDA DO MINISTRO ALEXANDRE PADILHA


A saúde do município de Santarém ainda espera pela ajuda prometida pelo ministro Alexandre Padilha (PT), que assumiu o Ministério da Saúde no governo Dilma Rousseff. Antes, Padilha chefiou a pasta de Relações Institucionais do governo Luiz Inácio Lula da Silva.

Como ministro das Relações Institucionais, Padilha não teve força para agilizar a liberação dos recursos que seriam empregados nas obras do estádio Colosso do Tapajós. Politicamente, não fez diferença na campanha da colega Ana Júlia Carepa, que foi derrotada.

Como ministro da Saúde, ainda não rendeu grandes verbas ou pelo menos promessas de futuras obras à população santarena. Prova que a máxima de que 'Santo de casa não faz milagre' é verdadeira. Santo de casa alugada, pois Padilha tem apenas domicílio eleitoral em Santarém e não é natural da cidade.

Para constatar que ainda não surtiu efeito na saúde santarena a ida de Padilha para Brasília, basta voltar os olhares para a situação do Pronto Socorro Municipal. A unidade de saúde é nova e já está sendo alvo de dois procedimentos investigatórios do Ministério Público Estadual. Falta de higienização, demora no atendimento e até morte por omissão de socorro são as ocorrências investigadas pelo órgão ministerial.

O funcionamento do setor de oncologia do Hospital Regional ainda não saiu do papel. Por isso, pacientes que necessitam do tratamento tem de se deslocar até Belém. Mesmo ministro da Saúde, Padilha não consegue solucionar o problema.

Em Brasília, já se diz que o ministro se despiu muito rápido do figurino de "homem político" vestido durante sua gestão na pasta de Relações Institucionais. Como ministro, Alexandre Padilha já chegou até Belém, mas ainda não veio a Santarém.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sr. Blogueiro, como profissional da saúde, informo que a sua informação está equivocada. o Serviço de Oncologia do Hospital Regional vem funcionando há muito tempo. Inclusive é o único a contar com um complexo radioterápico no interior do estado. Atualmente, o hospital regional realiza cirurgias oncológicas de altíssima complexidade, quimioterapia, internações oncológicas, atendimento ambulatorial oncológico em mastologia, ginecologia, oncologia clinica e oncologia cirúrgica. Todos os pacientes que antes realizavam seus atendimentos em Belém já foram direcionados para o HR.
Se me permite, como sugestão, poderia fazer contato com a direção do hospital. Acredito que eles não veriam problemas em repassar esses dados.