quinta-feira, 7 de abril de 2011

Zé Antônio diz ter apoio do PMDB para continuar na Semsa

Alailson Muniz
Editor-Chefe


O secretário José Antônio Rocha afirmou, esta semana, que está bem na Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e que tem o apoio tanto do governo quanto de seu partido, o PMDB, para permanecer no cargo. Ele reconhece que sua administração tem passado por maus momentos, mas diz que a pasta de saúde sofre esses arranhões em qualquer administração que seja e em todo o Brasil. 

Depois de tirar a arquiteta Alba Valéria do comando da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) e colocar Inácio Correa (Governo), o governo municipal já pensa em remanejar o secretário de Saúde José Antônio Rocha para a Secretaria Municipal de Transportes (SMT), onde ele já esteve. A mudança no tabuleiro de xadrez faz parte da estratégia do governo Maria do Carmo para as eleições municipais de 2012.

"Em nenhum momento nós cogitamos a minha saída tanto pelo partido quanto pelo governo. Desde o início fui convidado pela prefeita Maria do Carmo. A pasta tem um desgaste muito grande, não só aqui, mas no Brasil inteiro. É uma responsabilidade não só com Santarém, mas com toda a região", argumentou.

Se a mudança acontecer, a pessoa mais indicada para assumir a Semsa é o médico ortopedista Emanuel Silva, que já foi secretário de Saúde no primeiro governo da gestora Maria do Carmo. Silva é homem de inteira confiança do secretário de Planejamento Everaldo Martins, cujas mãos movimentam as peças do tabuleiro.

Segundo fonte de O Estado do Tapajós, a pasta da Saúde provocou muitos desgastes ao governo municipal. A idéia e não deixar que os episódios se repitam em plena campanha eleitoral. Por isso, a idéia ganha grande admiração dentro da cúpula do governo. No entanto, oficialmente, assim como foi coma saída de Alba Valéria, ninguém admite a manobra política.

Dentro da readequação da estrutura administrativa da gestão petista, também foi trocado o comando da Secretaria Municipal de Agricultura (Semab). Mas a pasta continuou nas mãos do PDT. Saiu Osmando Figueiredo e assumiu Bruno Pará, deixando a cadeira na Câmara Municipal para o suplente Evandro Cunha. "A avaliação era de que a imagem do antigo secretário desgastava o governo", informou a fonte.

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