Do Blog O Mocorongo

Uma das paradas obrigatórias - a mais esperada pelos passageiros - era no bar/lanchonete/restaurante da dona Mariana, uma simpática cearense, na colônia Morada Nova, onde ela e o marido Mariano, serviam saboroso café quentinho com pão, broa, tapioquinha ou bolo de milho e, á claro, doses da "mardita".
Naquela época, podia-se, também, fazer a viagem Belterra/Santarém e vice-versa, "por água", no confortável e seguro barco/motor "Deoclécio", de propriedade do Raimundo Figueira, empresário santareno que tinha um bem equipado estaleiro naval para fabricação e reparos de embarcações.
Atualmente, tudo mudou pra melhor, graças a Deus. A estrada está asfaltada e o transporte de pessoas e cargas é feito em ônibus confortáveis, além de outros meios alternativos como kombi, vans, etc. A duração é um pouco mais de uma hora.
Um comentário:
Esta história é verídica! Os belterrenses padeceram bastante, sim. Entretanto, naquela época - anos 50/60 - Belterra tinha uma população mais fraterna, mais harmoniosa, todos se conheciam, eram amigos. Hoje, não, a maioria é desconhecida, e tudo esta descaracterizado, sendo permitido até destruirem o que herdamos dos americanos. Uma pena!
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