A equipe do FAOR – Fórum da Amazônia Oriental em parceria com a International Rivers, Terra de Direitos, Aliança Tapajós Vivo, Aliança 4 Rios e Anel- Assembléia Nacional dos Estudantes Livres, visitou as comunidades de Montanha e Mangabal no alto Tapajós com o objetivo de passar para os ribeirinhos, pescadores e agricultores familiares das localidades, as conseqüências da construção do Complexo Hidrelétrico Tapajós. As oficinas foram realizadas nos dias 30 e 31 de julho, com 70 lideranças comunitárias.
O Governo federal prevê a construção de pelo menos sete Usinas Hidrelétricas no rio tapajós e em seus afluentes. Há também o projeto de transformar os rios da Amazônia em hidrovias para facilitar o transporte de grãos para os outros estados brasileiros. Mas o impacto que estas construções e modificações vão provocar nas comunidades, que vivem à beira desses rios, o Governo federal não está levando em consideração.
Com o intuito de evidenciar esses problemas, a Rede FAOR e seus parceiros, foi até as localidades que serão diretamente afetadas para mostrar as essas pessoas que ainda há esperança, que a luta ainda não acabou, e com conhecimento e mobilização os povos tradicionais podem vencer essa batalha.
Com o intuito de evidenciar esses problemas, a Rede FAOR e seus parceiros, foi até as localidades que serão diretamente afetadas para mostrar as essas pessoas que ainda há esperança, que a luta ainda não acabou, e com conhecimento e mobilização os povos tradicionais podem vencer essa batalha.
De acordo com Marquinho Mota, coordenador das oficinas, o que foi repassado às comunidades foi justamente “um panorama geral dos grandes projetos da Amazônia, a apresentação especifica sobre o complexo Tapajós, os direitos das comunidades ameaçadas e atingidas pelas hidrelétricas, nós também usamos vídeos de áreas já atingidas por outras construções e usamos como material de apoio a cartilha Tapajós Vivo.”
As lideranças comunitárias que participaram das oficinas foram muito receptivas, pois “ essa foi a primeira vez que uma instituição foi na região debater a questão das hidrelétricas, somente a Eletronorte tinha passado por lá com informações incompletas e mentirosas’ , acrescentou Marquinho Mota.(Ascom/Faor)
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