“A gente não tem muita esperança de encontrá-la viva. A única saída é esperar”, afirma Odete Jati de Alencar, tia que criou a brasileira Erika Inomata, de 34 anos, desaparecida desde quarta-feira (21) após cair em um rio durante a passagem do tufão Roke pelo Japão. Em Santarém, no Pará, ela e uma filha da brasileira, de 17 anos, esperam notícias sobre as operações de resgate.
Erika estava com o colega Marcos Kanematsu em um carro indo para o trabalho em Ninobo, a 170 quilômetros a sudoeste da capital, Tóquio, quando decidiram seguir a pé por uma ponte por causa do trânsito. Eles caíram em um vão de uma altura de dez metros no rio.
Marcos foi arrastado por 300 metros pela água até ser localizado, na noite de quarta. Na manhã desta quinta, ele finalmente foi resgatado de helicóptero. Erika ainda é procurada pelas autoridades japonesas.
Na cidade natal de Erika, Santarém, no Pará, Odete, mãe de criação, e uma das filhas de Erika, Sâmela, de 17 anos, aguardam notícias da brasileira, que está no Japão há 16 anos. “A última vez que falei com ela foi ano passado, quando ela ligou perto do meu aniversário. Fiquei sabendo pelo G1. Não temos contato com ela lá”, diz a filha.
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