sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Tapajós já aparecia em mapa do tempo do Império


Este mapa do império brasileiro, de 1880, mostra o Brasil dividido em 40 províncias(estados).
Nele pode-se ver a província do Tapajós. A imagem foi enviada ao Blog do Estado pelo padre e escritor Sidney Canto, retirada da Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

3 comentários:

Anônimo disse...

O Estado do Tapajós, uma luta pela emancipação de mais de 150 anos.

Os antecedentes do movimento de emancipação de Tapajós são antigos, a ideia da criação desta nova Unidade Federativa partiu do governo central há mais de 150 anos, datam do início do século XIX, aproximadamente 1923.
No Oeste o desejo emancipacionista tem raízes históricas que vêm desde a metade do século XIX, quando Dom Pedro II assinou, em 1850, o decreto de criação da Província do Rio Negro, mais tarde Província e estado do Amazonas, depois que as elites daquela unidade intentaram, sem êxito, a separação por conta própria, em 1832.
Após a perda territorial de sua imensa banda oeste, as elites paraenses permaneceram inconformadas, e os atritos foram frequentes entre as duas unidades. Surgiu, então, a ideia de se criar uma terceira província, que viria, naquele momento, arrefecer os ânimos das elites locais. Em 1869, foram intensos os debates no Parlamento Imperial sobre a necessidade de transformar o Baixo Amazonas paraense (hoje chamado de Oeste do Pará) em uma província autônoma. Em 1832, o Grão-Pará tinha três comarcas: Belém, Santarém e Manaus. Santarém adquiria, assim, status jurídico e administrativo semelhante ao das outras duas cidades, alimentando o sonho da autonomia que jamais veio a se realizar. A redivisão territorial voltou a ser discutida novamente, para resolver as diferenças de limites entre as duas províncias, nos anos de 1869 e 1877.
Após a instalação da República, foram feitas várias propostas de reordenamento territorial do Brasil e todas, sempre evidenciado a Amazônia e citando o Tapajós, seja como província ou como um futuro estado.
Entre os anos de 1933 e 1980, foi proposta a redivisão territorial da Amazônia, incluindo o estado do Pará, apontada como alternativa de desenvolvimento social a criação do estado do Tapajós. Nomes como os de Segadas Viana, Juarez Távora e Ronan Liberal (Prefeito de Santarém), propuseram a criação do estado.
Em 1984, ocorreu uma importante reunião no antigo Hotel Tropical, em Santarém que consolidou um novo momento de luta pelo plebiscito do estado do Tapajós. Por pouco não criou-se o Estado do Tapajós, na Assembleia Constituinte de 1988. Embora não tenham consolidado a criação do Estado, fundou-se a Frente Popular pelo estado do Tapajós, tendo coletado mais de 17 mil assinaturas, em pouco mais de 15 dias úteis, tendo dado entrada no Congresso Revisor, de uma emenda popular, protocolada sob o número 12.977-7, que hoje, junto com o relatório 01/90, respaldam o projeto do Senador Mozarildo Cavalcanti, de 1993.
Em 1995 um relatório da Comissão de Estudos Territoriais da Assembleia Legislativa do estado do Pará, deu viabilidade à criação do estado do Tapajós, então uma ação político-popular , entrou no Senado Federal com o Projeto de Decreto Legislativo de Consulta Plebiscitária sobre a criação do estado do Tapajós, em 1999.
Em 2011, a luta pela emancipação e o desenvolvimento.

José Carlos Lima disse...

Miguel,
É verdade que o Estado do Tapajós já apareci no mapa do tempo do Império. É verdade que D. Pedro queria dividir o Pará como dividiu Pernambuco. Mas sabe por que? Por vigança. Vingança dos paraense que ousaram contestar a Independência do Brasil e depois buscaram sua própria emanciapação política com a luta da cabanagem. Esse Mapa que você posta é a prova de que a divisão do Pará sempre nasceu com objetivo de prejudicar o Pará. Como agora querem fazer novamente.

Anônimo disse...

Acredito que neste caso se desde a epoca do Imperio o Estado do Tapajós já existe então não necessitamos nem de plebiscito é um direito nosso respaldado por documentos da epoca do imperio .O Para é que nos deve uma idenização de todos estes anos que pagamos tributos a eles. Então amigos, vamos nos emancipar logo sem plebiscito, pois temos este direito vamos lutar para não pagar mais os impostos para o Governo do Para. Temos documentos que nos respalgam a lutar pelo direito adquirido ja da epoca do imperio. Cadè os juristas da região isto é um direito adquirido em documentos reconhecidos desde o sec XIX é uma boa causa para lutar e com pespectivas de vitória.