O deputado Arnaldo Jordy teve que se desdobrar para apaziguar os ânimos dos mini-caciques do PPS santareno que bateram chapa no último sábado. Mas o rescaldo da eleição de Badi para a presidência da comissão provisória ainda é estopa que estará em combustão por alguns meses.
Jordy sempre recebeu o apoio de Taré desde que a dupla estava na oposição ao governo do estado e por isso o rompimento dos até então aliados foi traumática para ambas as partes.
Jordy mandou cancelar a senha de Taré no sistema informatizado de filiação do partido pressionado pelo vice-governador Helenilson Pontes, que ameaça se debandar para o PSD caso não comandasse o PPS em Santarém, sua terra natal.
A montagem da chapa também deu dor de cabeça para Helenilson. Primeiro, o vice queria ser o presidente, mas Badi condicionou sua saída do PMN para o PPS desde que assumisse a presidência da legenda. Helenilson teve que ceder e ainda teve que engolir Nerivaldo na vice, nome imposto por Jordy.
Taré, que já havia brigado com Helenilson, também brigou com Jordy e se isolou contando apenas com o apoio de nomes tradicionais da legenda. Na hora de bater chapa, venceu Badi e suas filiações patrocinadas pelo diretório estadual.
Badi, que inicialmente pretendia ser candidato a vereador, terá seu nome lançado como candidato a prefeito pelo PPS. Tudo jogo de cena.
O que o PPS quer mesmo é negociar uma coligação para ficar na apêndice dos maiores partidos de Santarém. Depois, Badi se contenta com sua candidatura à Câmara de Santarém.
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