Do Espaço Aberto
A delegada Lorena Costa, que preside o inquérito polilcial destinado a apurar supostas irregularidades na venda de um terreno da OAB em Altamira, recebeu um reforço e tanto de documentos para instruir suas investigações.
O Ministério Público Federal remeteu-lhe os autos inteirinhos, completos do processo que tramitou no Conselho Federal, referente às mesmas irregularidades. A papelada, cuja cópia agora está de posse da delegada, incluiu toda a sindicância instaurada pela OAB nacional, da qual resultou a decretação de intervenção na Seccional paraense da Ordem, além da abertura de processo ético-disciplinar contra cinco diretores da entidade, incluindo o presidente Jarbas Vasconcelos, no momento afastado do cargo.
A requisição dos autos do processo foi feita pelo Ministério Público Federal diretamente ao Conselho Federal da OAB. O inquérito segue normalmente, já no curso da prorrogação solicitada pela delegada Lorena Costa, que até agora indiciou apenas a advogada Cynthia Rocha Portilho, que confessou, segundo nota da própria OAB, ter falsificado a assinatura do vice-presidente da entidade, Evaldo Pinto, para que constasse de procuração pública que seria usada na operação de compra do terreno pelo advogado Robério D'Oliveira.
Ainda não há certeza sobre o destino da representação que um grupo de advogados fez à presidente do inquérito, pedindo a quebra do sigilo bancário de Robério, para se comprovar a origem dos R$ 301 mil que ele despendeu para comprar o terreno. O negócio, posteriormente, foi desfeito por decisão unânime do Conselho Seccional, atendendo a uma solicitação formal do próprio Robério.
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