Do Blog do Parsifal:
Mesmo sem as grandezas de cada região especificadas, intui-se que a votação, nitidamente, dividiu-se por região: o que seria o “Novo Pará” (64,7% do eleitorado) obteve 66% dos votos válidos. O que seria Tapajós e Carajás, juntos (32,2% do eleitorado), obteve 34% dos votos válidos, em grandezas arredondadas.
O plesbicito, portanto, foi decidido pela matemática pura e simples: com os respectivos eleitorados consolidados, não era possível uma vitória do “SIM”.
A apuração, ainda, desmistifica o discurso de que a divisão do Pará seria “coisa”, de meia dúzia de políticos: 1,2 milhão de pessoas, praticamente a totalidade dos habitantes do Sul e Oeste do Pará, desejam a emancipação. Os políticos da região, portanto, ao terem advogado a divisão, também repercutiam a posição política dos seus eleitores, da mesma forma que os que advogaram o “NÃO”.
Os principais municípios das três regiões massificaram suas vontades na urnas: Santarém votou 98,6% SIM ; Marabá votou 93,2% SIM; Belém votou 94,8% NÃO.
Os demais municípios de cada uma região, com raras exceções, repetiram, respectivamente, os mesmos percentuais dos três acima citados.
As abstenções, brancos e nulos, ao contrário do que os divisionistas apostavam, e os unionistas temiam, se mantiveram na média histórica.
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