Kátia Aguiar
A recusa da empresa mineradora Vale em pagar a taxa sobre a atividade minerária no Pará foi o principal debate desta quarta-feira,6, no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa). O deputado Nélio Aguiar (PMN)(foto) radicalizou e foi enfático ao defender, inclusive a suspensão da concessão de exploração da empresa no Pará. “Existe um Lei Estadual aprovada por unanimidade nesta Casa, que inclusive está sendo cumprida por outras empresas mineradoras, mas que a Vale se recusa a acatar, então, como parlamentar, solicito ao Governo do Estado que estude a viabilidade legal de impedir a ação da empresa no nosso território”, defendeu o parlamentar.
Pela Lei foi criada a Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM) e o Cadastro Estadual de Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minernários (CFRM), no entanto, a Vale se recusa a pagar as taxas por tonelada do produto extraído e separado do rejeito. “Isso equivaleria a R$ 6,00 por tonelada de minério, em valores atuais, ou seja, só este mês a empresa está devendo R$ 50 milhões aos cofres do Estado, o que poderia estar sendo revertido em educação, saúde e estradas, ou seja, as nossas riquezas sendo revertida em qualidade de vida para o povo do Pará”, disse.
O maior questionamento do deputado é com a falta de compromisso da Vale com o povo do Pará, pois com a Lei Kandir, as empresas exportadoras são isentos do ICMS e para completar gigantes do ramo, como a Vale, se recusam a pagar
a taxa pela exploração mineral. “Por isso, queremos também que o Governo cancele todos os benefícios fiscais da Vale, pois eles estão levando nosso minério e não estão deixando nada para o povo paraense, além dos buracos oriundos das escavações”.
Nélio disse ainda que se é para continuar do jeito que está é melhor a riqueza mineral do Pará continuar no subsolo. "Quando surgirem empresas que respeitem o povo do Pará, aí sim, deveríamos liberar a exploração, mas com critérios rígidos e sérios".
Nélio Aguiar, junto com os demais deputados presentes à sessão, assinou nota de repúdio, tornando a Vale pessoa jurídica não grata no Estado do Pará.
A recusa da empresa mineradora Vale em pagar a taxa sobre a atividade minerária no Pará foi o principal debate desta quarta-feira,6, no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa). O deputado Nélio Aguiar (PMN)(foto) radicalizou e foi enfático ao defender, inclusive a suspensão da concessão de exploração da empresa no Pará. “Existe um Lei Estadual aprovada por unanimidade nesta Casa, que inclusive está sendo cumprida por outras empresas mineradoras, mas que a Vale se recusa a acatar, então, como parlamentar, solicito ao Governo do Estado que estude a viabilidade legal de impedir a ação da empresa no nosso território”, defendeu o parlamentar.
Pela Lei foi criada a Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM) e o Cadastro Estadual de Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minernários (CFRM), no entanto, a Vale se recusa a pagar as taxas por tonelada do produto extraído e separado do rejeito. “Isso equivaleria a R$ 6,00 por tonelada de minério, em valores atuais, ou seja, só este mês a empresa está devendo R$ 50 milhões aos cofres do Estado, o que poderia estar sendo revertido em educação, saúde e estradas, ou seja, as nossas riquezas sendo revertida em qualidade de vida para o povo do Pará”, disse.
O maior questionamento do deputado é com a falta de compromisso da Vale com o povo do Pará, pois com a Lei Kandir, as empresas exportadoras são isentos do ICMS e para completar gigantes do ramo, como a Vale, se recusam a pagar
a taxa pela exploração mineral. “Por isso, queremos também que o Governo cancele todos os benefícios fiscais da Vale, pois eles estão levando nosso minério e não estão deixando nada para o povo paraense, além dos buracos oriundos das escavações”.
Nélio disse ainda que se é para continuar do jeito que está é melhor a riqueza mineral do Pará continuar no subsolo. "Quando surgirem empresas que respeitem o povo do Pará, aí sim, deveríamos liberar a exploração, mas com critérios rígidos e sérios".
Nélio Aguiar, junto com os demais deputados presentes à sessão, assinou nota de repúdio, tornando a Vale pessoa jurídica não grata no Estado do Pará.
Um comentário:
Muito bem feito. Quem foi o Pai da Criança, melhor dizendo, da Privatização da Vale foram os TUCANOS, do qual Jatene faz parte. Agora, não adianta chorar. Inês é morta. Só lamento que nós paraenses estejamos sendo roubados descaradamente por esta empresa. O Pará é muito rico, mas ao mesmo tempo muito pobre, graças à tucanalha.
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