Brasília – O Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio) participa de pesquisa sobre o aproveitamento de
resíduos florestais (toras e troncos de árvores) na Floresta Nacional
(Flona) do Tapajós, no Pará. Os resíduos são oriundos de exploração de
produtos madeireiros, prevista no Plano de Manejo Florestal em vigor na
Flona.
O estudo é desenvolvido em parceria com o Instituto de Biodiversidade
e Florestas (Ibef), da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), e
a Cooperativa Mista Flona Tapajós Verde (Coomflona).
O objetivo é quantificar e propor diretrizes técnicas para a
extração, além de avaliar a viabilidade do uso dos resíduos florestais
pelo setor moveleiro. Tem como base arranjo feito com as movelarias
comunitárias existentes no interior da unidade de conservação (UC) e o
Plano de Manejo Florestal.
Início
Início
A pesquisa começou em 2011 com a cubagem (cáculo da capacidade
cúbida) de toras e galhos de 520 árvores, distribuídos em 21 espécies
comerciais. A ação permitiu que se fizesse uma estimativa do volume de
resíduo por árvore. Na ocasião, servidores do ICMBio, Ibama, Serviço
Florestal Brasileiro (SFB) e da Ufopa estiveram em campo para definir os
objetivos do estudo.
Em janeiro deste ano, foi iniciada a extração dos resíduos
autorizados para a Unidade de Produção 7 (UPA 7), explorada no final de
2012. Desde então, o processamento vem sendo feito nos pátios de
estocagem, previstos no Plano de Manejo Florestal, onde a madeira
retirada da floresta é acumulada temporariamente.
Para beneficiar a madeira, é utilizada uma serraria portátil, licenciada na área de manejo na autorização de exploração de 2012 – UPA 7. A madeira serrada, produzida a partir do beneficiamento dos resíduos, será destinada, agora em março, às movelarias comunitárias existentes no interior da Flona do Tapajós.
As informações geradas pela pesquisa serão utilizadas pela CoomFlona no Plano de Manejo Florestal e poderão viabilizar o licenciamento da exploração dos resíduos florestais em larga escala. Com isso, será possível, no futuro, a venda da madeira beneficiada aos moveleiros de Santarém e Belterra, cidades próximas à UC, abastecidas, provavelmente, com madeira ilegal.
Para beneficiar a madeira, é utilizada uma serraria portátil, licenciada na área de manejo na autorização de exploração de 2012 – UPA 7. A madeira serrada, produzida a partir do beneficiamento dos resíduos, será destinada, agora em março, às movelarias comunitárias existentes no interior da Flona do Tapajós.
As informações geradas pela pesquisa serão utilizadas pela CoomFlona no Plano de Manejo Florestal e poderão viabilizar o licenciamento da exploração dos resíduos florestais em larga escala. Com isso, será possível, no futuro, a venda da madeira beneficiada aos moveleiros de Santarém e Belterra, cidades próximas à UC, abastecidas, provavelmente, com madeira ilegal.
A cooperativa
A CoomFlona é formada por comunitários residentes na Floresta
Nacional do Tapajós. Atua no manejo florestal madeireiro e não
madeireiro desde 2005 em uma área objeto de um Contrato de Concessão de
Direito Real de Uso (CCDRU) de 18.785 hectares no interior da Flona.
A cooperativa integra um grupo de trabalho formado por representantes do ICMBio, SFB e Ufopa que desenvolve, desde 2010, ações com objetivo de reestruturar a cadeia produtiva de móveis na Flona do Tapajós.
A cooperativa integra um grupo de trabalho formado por representantes do ICMBio, SFB e Ufopa que desenvolve, desde 2010, ações com objetivo de reestruturar a cadeia produtiva de móveis na Flona do Tapajós.
Dentre outras ações – licenciamento de serraria portátil na área de
manejo florestal, aquisição de equipamentos para as movelarias,
capacitação dos moveleiros –, o grupo articulou a realização do atual
estudo com pesquisadores da Ufopa. (Comunicação ICMBio)
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