A presidente Dilma Roussef estava exultante, ontem, em Capanema, ao entregar mil apartamentos do programa Minha Casa, Minha Vida.
Em entrevista à Voz do Brasil, afirmou que as residências entregues naquele municipio do nordeste do Pará " eram obras de qualidade".
Bem, presidente. Pode até ser que por lá o dinheiro público tenha sido bem aplicado, porque por aqui por Santarém ocorreu exatamente o contrário.Nenhuma das mais de 3 mil unidades está concluída, não há licença ambiental do empreendimento aprovado, também.
Em entrevista à Voz do Brasil, afirmou que as residências entregues naquele municipio do nordeste do Pará " eram obras de qualidade".
Bem, presidente. Pode até ser que por lá o dinheiro público tenha sido bem aplicado, porque por aqui por Santarém ocorreu exatamente o contrário.Nenhuma das mais de 3 mil unidades está concluída, não há licença ambiental do empreendimento aprovado, também.
Por isso, é uma pena que a presidente da república não tenha esticado sua viagem em solo paraense até Santarém.
Aqui, sua excelência assistiria, de camarote, a um espetáculo de desperdício do dinheiro público, agressão ao meio ambiente e a tentativa de submeter nossos caboclos a moradias com arquitetura e conforto térmico inapropriadas para nosso clima.
Veria, sua excelência, que numa região tão quente e úmida, nas casas - se é assim que se podem chamá-las - há aquecedores de água instalados sobre os telhados.
Sua excelência, nessa visita, tomaria conhecimento que o custo total da obra ultrapassa a 30 milhões de reais e que, a solução para resolver os graves problemas de drenagem e rede de esgoto, que não sacrifiquem ainda mais o lago do Juá, custariam também 30 milhões.
E saberia, nos bastidores da visita, que esse presente de grego foi imposto a cidade pela administração do PT, seu parido, na prefeitura de Santarém.
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