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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Detran avisa que não há previsão de concurso para este ano


Depois da publicação de anúncios, em jornais locais, em que cursos preparatórios anunciavam a formação de turmas para um concurso do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran/PA), o órgão estadual decidiu vir a público esclarecer que não há nenhuma previsão nesse sentido para este ano. O concurso, se ocorrer, será provavelmente só em 2013. Atualmente, o Detran faz o levantamento da necessidade de vagas para as Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretran) A e B, criadas a partir da reestruturação do órgão, aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado e sancionada pelo governador Simão Jatene em dezembro do ano passado, o que implicará na necessidade de contratação de pessoal concursado a partir do próximo ano.

Além disso, está em análise pelo Governo o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos servidores do órgão que, se aprovado pela Assembleia Legislativa, reorganizará os níveis salariais dos funcionários e deverá implicar em pedidos de aposentadoria de servidores, obrigando a abertura de novas vagas na autarquia.
 
Por hora, o Detran está fazendo o levantamento das demandas criadas pela reestruturação e aguardando a definição sobre o PCCR, para que possa chegar ao número de vagas necessárias para o próximo concurso público.(Texto: Orlandão Cardoso)

quinta-feira, 29 de março de 2012

Ex-diretor do Detran na gestão de Ana Júlia é condenado por improbidade administrativa


A juíza de direito substituta, Cynthia Zanlochi Vieira, respondendo pela 3ª Vara de Fazenda Pública da capital, julgou procedente a ação civil pública por improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público do Estado, por meio do promotor de justiça de direitos constitucionais fundamentais Domingos Sávio Alves de Campos e condenou o ex-diretor do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran), Lívio Rodrigues de Assis, - durante o governo Ana Júlia - ao pagamento de multa no valor de vinte e cinco vezes o valor da remuneração percebida pelo cargo que exercia à época e de proibição pelo prazo de três anos de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

O ato ilícito praticado pelo ex-diretor do Detran consistiu na emissão de portaria transferindo e lotando procuradores jurídicos da instituição em unidades do interior do Estado sem justificativa legal. A remoção vai de encontro ao previsto no edital do concurso público, que previu a lotação apenas no momento da admissão no serviço público.

Essa relotação foi denunciada pelos procuradores autárquicos, que alegaram perseguições, abuso de poder e desvio de finalidade praticadas pela direção do Detran.

O Ministério Público do Estado, após apurar os fatos, expediu recomendação para que a portaria de relotação fosse anulada, o que não foi atendido pelo ex-diretor do Detran.

Segundo o promotor de justiça Sávio Campos, “ao editar em sua gestão a portaria de relotação em desacordo com os princípios da legalidade, impessoalidade e moralidade, o requerido acabou por se enquadrar em ato de desvio de finalidade, que são vistos pela lei de improbidade administrativa como características de atos ímprobos”.

Para o Ministério Público do Estado não havia justificativa para o ato de relotação praticado pelo ex-gestor do Detran. “Se há um estudo pelo qual o órgão deve embasar os ajustes de pessoal e este afirma a necessidade de procuradores autárquicos lotados na sede do Detran por demanda de serviço, não há outra razão que justifique e fundamente a Portaria nº 3709/2008, a não ser motivações pessoais e interesses políticos, manifestados em atos de retaliação aqueles que não comungam dos mesmos propósitos”, explica Sávio Campos.

Em sua sentença, a juíza Cynthia Vieira decidiu no mesmo sentido. “O que houve foi verdadeira relotação de servidores de seus postos de trabalho, com comprovado desvio de finalidade, em violação a princípios impostos ao administrador, frise-se, legalidade, impessoalidade, moralidade; afastando-se dos parâmetros ideais, sem motivação adequada, com clara presença de distorção do fim legal, pelo que a ação de improbidade merece acolhimento”.(Com informações do MPE)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Diretor exonerado da Susipe foi indicado pelo vice-governador



O major Francisco Bernardes, que foi exonerado do comando da Superintendência do Sistema Penal (Susipe) pelo governador Simão Jatene por não ter tomado medidas que poderiam prevenir ocorrências registradas na colônia penal agrícola de Santa Izabel, mesmo tendo sido comunidade do problema há pelo menos 3 meses, foi indicado para o cargo pelo vice-governador Helenilson Pontes que, assim como o ex-diretor, é natural de Santarém.
 
Outra indicação de Helenilson que ameaça gorar é a direção regional do Detran, em Santarém, onde, segundo denúncia do semanário O Impacto, a diretora Roberta Merabeth dá cobertura a  um servidor 'fantasma' oriundo da Seduc.