Larissa Caldas
Repórter
Os professores e funcionários da Escola Estadual de Ensino Fundamental Frei Ambrósio promoverão nesta quarta-feira, às 8h00, uma manifestação pública reunindo alunos, pais e comunidade para que a reforma do muro que causou a paralisação das aulas seja feita o mais breve o possível.
A escola não pode iniciar as atividades do ano letivo de 2008 pelo fato de o laudo técnico do corpo de bombeiros - expedito em 17 de dezembro de 2007 - afirmar que, devido ao desabamento do muro no dia 7 de dezembro de 2007, há "risco de morte" tanto para os alunos quanto para os freqüentadores da praça do mirante, pois a estrutura pode não agüentar mais uma forte chuva.
A área que vai do muro que desabou até o acesso a escola foi isolada. O desabamento comprometeu a quadra de esportes e a arquibancada, que está com uma das sapatas expostas.
Na terça-feira, o conselho escolar decidiu em reunirão com os pais dos alunos assinar um documento onde é oficializada a suspensão por tempo indeterminado das aulas até que se iniciem as obras no colégio.
O vice-governador Odair Correia chegou a visitar a escola no domingo, 10 de fevereiro, e deu o aval de suspensão das aulas para a diretora Wanilse Penaforte Duarte. Ela afirma ainda que, mais do que a reforma do muro e da quadra, o colégio necessita de reformas gerais por ser tratar de uma instituição centenária. "Precisamos de reforma já. A escola sofre com a infestação de cupins, morcegos, além da depredação de várias áreas", declarou a diretora.
Ela diz que foi enviada uma documentação a 5ª Unidade Regional de Educação em 2007, na qual o problema era informado e pediam-se providências, mas não obtiveram resposta. Sem uma definição, a data fixada para o início das aulas em 2008 continuou a mesma. A mudança de secretário da educação do estado também influenciou na falta de providências. A diretoria do Frei Ambrósio teve que entrar novamente com documentação na da Secretaria da Educação em 24 de janeiro de 2008.
Um segundo laudo emitido pelo corpo de bombeiros no dia 12 de fevereiro, terça-feira, às 12h30mim afirma que há também o comprometimento da caixa d'água do colégio e do restante do muro que sustenta a quadra - que dá para a Praça do Mirante. O documento, com fotos, demonstra, ainda, segunda diretora Wanilse, que a quadra está afundando.
O trecho do laudo revela as condições do local: "Devido ao agravamento das condições das estruturas do muro, da quadra de esportes e do pilar da arquibancada, é imprescindível que não se iniciem as aulas até o restabelecimento da segurança da área que desabou, devendo permanecer interditada até sua reestruturação total como forma de resguardar o patrimônio maior - 'a vida humana'".
A escola Frei Ambrósio tem em média 1.525 alunos matriculados para os três turnos do dia.
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