Havia pelo menos 38 pianos em Santarém, em 1953, dos quais 30 instalados em casas de família. A família Sirotheau era a que mais pianos possuía: cinco. O Colégio Santa Clara era o que mais instrumentos abrigava num mesmo local: três. A maioria dos pianos usados ou guardados em Santarém foi fabricada na Alemanha. Por muito tempo, a maioria desses pianos “permaneceu silenciosa”, observou mestre Isoca, autor do levantamento, feito de memória. Ele próprio era dono de um muito usado, aliás.
Os outros eram alguns dos representantes das mais tradicionais famílias locais: Aderbal Tapajós Caetano Corrêa, Alberico Mendes de Nóvoa, Alberto Meschede, Almerinda Jennings, Almerindo Lourenço Fernandes, Antônio Marques de Souza, Antônio Simões Albuquerque, Bernardo Keuffer, Dora Veiga dos Santos, Eymar da Cunha Franco, Haroldo Cunha Franco, Família Oliveira Campos, Miguel de Oliveira Campos, Felipe Correia de Castro, Floripes Sales Silva, , Guiomar Sirotheau Melo (2 pianos), Otávio Sirotheau, Gustavo Sirotheau, Santino Sirotheau Corrêa, Joaquim Dias Alho, Joaquim Duarte, José Pedro Garcia, Manoel Corrêa Sobrinho, Manoel Cardoso Loureiro, Marieta Calderaro Miléo, Mário Fernandes Imbiriba, Tereza Rodrigues, Wilson Fona e Wilson Dias da Fonseca, Prefeitura Municipal de Santarém, Casa Cristo Rei, Ginásio Dom Amando, Ginásio Santa Clara (3 pianos), Instituto Batista, Centro Recreativo.
Foto: Anne, ao piano, com a mãe Mariita Meschede, cena registrada em álbum de família
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