segunda-feira, 7 de abril de 2008

Memória de Santarém - por Lúcio Flávio Pinto


Os datilógrafos

Santarém, em 1952, era "uma cidade que caminha para o seu apogeu" e tinha "de tudo um pouco e assim um pouco de tudo". Como, por exemplo, a Escola Pratt, de datilografia, "a única no gênero nesta zona, que tão bons serviços vem prestando à mocidade da terra que não se queda no isolacionismo prejudicial, que detém o progresso, afastando-se do interno contato que os moços devem ter dos conhecimentos que lhes possam ser úteis".
Era o que dizia a notícia sobre a entrega de diplomas a uma nova turma, com 14 datilógrafos que concluíram o curso, sob o olhar atento da diretora, Anita Fonseca de Campos. As mulheres eram ligeiramente majoritárias nessa turma, somando 14 concluintes no manejo do teclado. Os datilógrafos ingressavam na vida prática "com esse conhecimento tão proveitoso em todos os setores de atividade".
A escola, fiscalizada por Wilson Dias da Fonseca, tinha Beatrice Dias Campos como secretária e Ana Zulmira da Costa como examinadora.

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